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Já são mais de 100 mil à espera da Coronavac no Espírito Santo

O estado recebe um novo lote com 43 mil doses do imunizante, mas não será suficiente para todos

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Especialistas celebram decisão da Anvisa, mas cobram ministério sobre estratégias de vacinação. Foto: Governo do Estado de São Paulo

Doses da Coronavac. Foto: Governo do Estado de São Paulo

A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo não tem previsão de quando vai zerar o número de pessoas que aguardam a segunda dose da Coronavac. Nesta sexta-feira (14), o estado recebe um novo lote com 43 mil doses do imunizante, mas não será suficiente para todos que estão com a segunda dose atrasada. A afirmação é do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante entrevista para o EStúdio 360 nesta quinta-feira (13). Embora não saiba precisar o número exato, Reblin calcula em mais de 100 mil o número de vacinados no estado que estão à espera da segunda dose. E o número de vacinas a serem entregues pelo Instituto Butantan pode não ser suficiente para todos que estão nessa fila.

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“Esse lote que chega na sexta-feira não é suficiente para suprir toda a demanda da chamada segunda dose de quem tomou a primeira da Coronavac, produzida pelo Insituto Butantan. A dificuldade adicional é que o instituto acaba de divulgar que acabou o insumo – os IFAs – ou seja, terá que parar novamente a produção do imunizante. O material vem da China e é necessário a articulação entre os governos para liberar esse insumo para o Brasil”, comenta Reblin.

O número de pessoas à espera da Coronavac é apurado a cada semana pela Secretaria da Saúde. Mas segundo Reblin, o dado anunciado semana ada pela Sesa, de 87 mil pessoas à espera da vacina, já está superado. “A gente apura semanalmente. Mas até a chegada da remessa nós teremos com certeza mais de 100 mil pessoas. Nós teremos uma saída. O material está na China aguardando o trâmite de liberação. E a gente acredita que o governo brasileiro deverá manter contato com o governo chinês para que esses insumos possam ser liberados o mais breve possível”, disse o subsecretário.

O subsecretário garante que, assim que o novo lote de vacinas contra o novo coronavírus chegar ao estado, será distribuído para os municípios, que ficarão responsáveis por ar as pessoas que registram um atraso de maior tempo da segunda dose, para que sejam imunizadas.

“Nós sabemos que vacinas que têm doses subsequentes, caso em um longo período de aplicação, é necessário que seja reiniciada. Entretanto, com o tempo que estamos vivendo de atraso aqui no Espírito Santo, de alguns dias ou semanas, o Ministério da Saúde, os fabricantes e especialistas acreditam que o indivíduo não tenha uma dificuldade na resposta imunológica”, diz Reblin.