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ES tem primeira escola particular com selo de segurança do Corpo de Bombeiros

O projeto busca promover uma nova cultura de prevenção no ambiente escolar, e prepara funcionários e alunos com noção de primeiros socorros

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Escola com selo do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação

Escola com selo do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação

Entre os muitos itens que os pais costumam observar na hora de decidir a escola dos filhos, segurança é um dos principais. Mas como saber se a escola é realmente segura? Como verificar, por exemplo, se a escola está devidamente preparada para situações de incêndio?

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No Espírito Santo, a Escola Americana de Vitória acaba de receber o selo “escola segura” do Corpo de Bombeiros. O projeto busca promover uma nova cultura de prevenção no ambiente escolar, e prepara funcionários e alunos com noção de primeiros socorros, combate a incêndio e abandono de área em caso de emergência.

“Somos a primeira escola particular do Estado a receber o selo. Uma das primeiras coisas que as famílias procuram é a segurança. Com essa preparação, a escola pode atuar efetivamente em um princípio de incêndio de maneira eficaz, para quando chamar o Corpo de Bombeiros a situação já esteja sob controle, ou às vezes nem precise chamar”, afirma Cristiano Carvalho, CEO da Escola Americana.

O Tenente Coronel Paiva, do Corpo de Bombeiros, explica que o selo “escola segura” é uma certificação de que a escola está em condições de agir de maneira adequada em situações de emergência.

“É um certificado de qualidade, uma espécie de ISO de segurança contra incêndio, que identifica como a escola é comprometida com questões de prevenção e proteção contra incêndio. Os profissionais da escola e os alunos am por uma capacitação e no fim são avaliados em uma simulação”, explica o Tenente Coronel Paiva, do Corpo de Bombeiros.

O A O

Para conseguir a certificação, a escola a por três etapas. A primeira diz respeito ao alvará do Corpo de Bombeiros, documento que atesta as condições mínimas de proteção, como alarme, saídas de emergência e extintores de incêndio. Este é um documento que toda escola deve ter.

O segundo o é a criação de um plano de prevenção de emergência, que deve conter os equipamentos de segurança da escola e o papel de cada profissional em uma situação de emergência. “Quem vai disparar o alarme, quem vai conduzir as crianças para local seguro, quem vai ligar para os bombeiros”, detalha o Tenente Coronel Paiva.

Toda a comunidade escolar é treinada. São 4 horas de aula de primeiros socorros, 12 horas de prevenção e combate a incêndio e 4 horas de aula de abandono predial. Ao final, o terceiro e último o é realizada uma simulação de incêndio, onde o Corpo de Bombeiros avalia se a escola é capaz de operar corretamente em uma situação de emergência.

ESCOLA SEGURA

Simulações de situações de emergência nas escolas são comuns em países desenvolvidos, mas ainda pouco difundidas no Brasil. No Espírito Santo, o projeto Escola Segura surgiu em 2019, mas acabou paralisado no ano seguinte por conta da pandemia. Retomado em 2021, a Escola Americana de Vitória é a primeira instituição particular de ensino a conseguir a certificação do programa.

Para 2023, há a expectativa de que outras escolas privadas e públicas busquem pelo programa.