ES tem menor número de internados por covid em 1 ano e 3 meses

Internações por covid-19 no ES. Foto: Reprodução

Em um ano e três meses, o Espírito Santo contabilizou o menor número de internados por covid-19 nos leitos disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desde a primeira onda da doença nesta quinta-feira (05). O número foi destacado pelo secretário de Saúde, Nésio Fernandes, que avaliou a ocupação atual equivalente aos dias 13/14 de maio de 2020.

Nesta quinta eram 463 pacientes internados, sendo 296 casos confirmados e 167 suspeitos/descartados. “Temos um 3º mês consecutivo com redução sustentada do número de pacientes, suspeitos/confirmados com covid-19, dando entradas nos PAs/UPAS da Região Metropolitana de Vitória solicitando internações hospitalares. Um bom termômetro do comportamento de novos casos moderados/graves”, avaliou Nésio.

Para o secretário, a 1ª geração de vacinas trouxe uma vantagem aos sistemas de saúde no controle da pandemia, expressa na efetiva redução de casos graves e óbitos. Ele ressaltou que não está dada a possibilidade de “eliminação do vírus” por meio da vacinação e o controle de #pandemia exige ações complementares.

“As ações complementares se traduzem no distanciamento social, comunicação, em medidas econômicas, protocolos, máscaras, testagem oportuna e em massa, além de seguir apostando no desenvolvimento de medicamentos, de atualização das vacinas e o desenvolvimento de novas”, frisou.

Estado vai abrir mais pontos de testagem em agosto

Com o objetivo de ampliar a procura e realização de testes de RT-PCR, a Sesa vai abrir mais pontos de testagem em regiões com alto fluxo de pessoas, como a Ceasa e terminais de ônibus. Atualmente, no SUS capixaba temos mais de 500 pontos de testagem identificados em todos os municípios e iremos ampliar ainda mais. São pontos com capacidade de ofertar RT-PCR ou testes de Antígeno.

“Ampliaremos cada vez mais a oferta. Precisamos da adesão. Adesão é medida ativa, depende da vontade individual ou do responsável.
A ampliação da capacidade de reconhecer/observar casos positivos por meio de testes, além de romper a transmissão, permite ampliar a percepção de que ‘não acabou’. Nos torna mais sensíveis a novos comportamentos da pandemia”, destacou Nésio.