Cidades do ES vão fazer até 2 mil testes/dia em alunos e professores

Nesio Fernandes e Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação/Sesa

Com a obrigatoriedade da volta às aulas presenciais nas escolas estaduais a partir desta semana e revezamento diário de alunos, a Secretaria de Estado da Saúde vai começar uma testagem em massa dos estudantes no momento da retomada as atividades. Os municípios vão poder realizar até 2 mil testes por dia em trabalhadores e alunos assintomáticos.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, a testagem em massa foi anunciada em reunião com secretários municipais de saúde. A análise das amostras será feita pelo Lacen, que tem a capacidade de avaliar 4,5 mil testes de RT-PCR por dia. Essa capacidade atende as ações dirigidas e os pontos de testagem, afirma o secretário.

Além disso, o estado também tem mais 4 mil testes de RT-PCR por dia contratualizados com laboratórios.

Testagem em crianças

Nésio fez um apelo para que os pais de crianças e adolescentes não menosprezem sintomas leves gripais e procurem realizar o teste de RT-PCR na população pediátrica. Ele reconhece que há processo de subnotificação dessa faixa etária, porque muitas vezes os pais pegam a doença e não testam as crianças pelo fato do exame tipo swab, com o cotonete, ser desconfortável.

“Qualquer criança que apresente sintomas respiratórios leves devem realizar o teste de RT-PCR. Nós podemos viver um momento de adaptação dos diversos vírus para uma situação mais intensa para a população que ainda não foi alcançada por imunizantes. Nós temos segurança de que a testagem em massa é uma medida eficaz para interromper a cadeia de transmissão. Por isso, a população deve entender que o filho ou amigo da criança ou do adolescente que apresente sintoma, ele precisa procurar a testagem”, frisou.

O secretário destacou ainda que a população que já foi imunizada não pode menosprezar quaisquer sintomas gripais leves. Ainda que tenha disciplina no uso de máscaras deve sempre levantar a suspeita de contaminação por sars-cov-2. “As vacinas disponíveis são altamente indicadas, mas no entanto não impedem que se infectam e desenvolvam formas leves, podendo transmitir para pessoas”, detalhou, ressaltando que 50% da população do estado ainda não recebeu nenhuma dose do imunizante.