Diversão
5 filmes nacionais que retratam a força das mulheres
O cinema nacional produz diversas obras que retratam as diversas realidades de mulheres brasileiras e suas lutas diárias

Regina Casé em “Que Horas Ela Volta?”. Foto: Divulgação
Por mais de um século, o dia 8 de março é dedicado ao redor mundo como uma data especial para as mulheres. Reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data é lembrada pela luta social, política e econômica que as mulheres am todos os dias em busca da equidade.
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O cinema, conhecido também por ser a sétima arte, é um artefato cultural e poderoso, fonte de entretenimento popular que também é usado para educar, mostrar outras realidades, emocionar e contar diversas histórias. O cinema nacional produz diversas obras que retratam, de diversas formas, as diversas realidades de mulheres brasileiras e suas lutas diárias.
Nesta data, o Portal ES360 relacionou cinco filmes nacionais que mostram a força das mulheres. Confira!
Minha Mãe É Uma Peça
Estrelado por Paulo Gustavo, o filme foi adaptado da peça homônima do ator. O longa acompanha Dona Hermínia, uma mulher de meia-idade e divorciada, que ao se sentir menosprezada pelos filhos, busca refúgio na casa da tia, onde recorda as dificuldades e tribulações de ser mãe. A comédia é inspirada na mãe do comediante, que relata as dificuldades da maternidade e ao mesmo tempo faz uma homenagem as mães. A franquia tornou-se a de maior público da história do cinema brasileiro, com mais de 26 milhões de ingressos vendidos ao todo. O sucesso foi tanto que se tornou uma trilogia. Disponível na Netflix.
Que Horas Ela Volta?
Protagonizado por Regina Casé, o filme “Que Horas Ela Volta” ganhou reconhecimento internacional ao ser premiado no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, e no Festival de Berlim. A história retrata a pernambucana Val, uma fiel empregada doméstica de uma família rica. Ela se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Mas que com a sua chegada gera tensão na casa e faz com que ela comece a questionar esse papel. Disponível na Netflix.
Central Do Brasil
O longa “Central do Brasil” protagonizada por Fernanda Montenegro, é um marco para o cinema nacional, a obra recebeu um Globo de Ouro e foi a primeira produção brasileira a receber o Urso de Ouro do Festival de Berlim. Além de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e ser responsável pela indicação de Fernanda Montenegro ao prêmio de melhor atriz. O filme conta a história de Dora uma ex-professora que trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil. Porém, ela não envia todas as cartas que escreve, um dia uma de suas clientes morre deixando o filho Josué sozinho, e mesmo que relutante, ela decide ajudar o menino a tentar encontrar o pai que nunca conheceu. Disponível na Globoplay.
Depois a Louca Sou Eu
Baseado no best-seller de Tati Bernardi e protagonizado pela atriz Débora Falabella, o filme conta a história da jovem intensa e autêntica Dani, que só quer levar uma vida normal e tranquila, mas desde criança vive em descomo com o mundo. Enquanto se torna uma brilhante escritora, ela tenta de todas as formas controlar seus medos e constantes crises de ansiedade. O longa retrata as dificuldades de quem vive e sofre com a ansiedade, Dani mostra que, para pessoas ansiosas, situações do cotidiano, como viajar para a praia na agem de ano com o namorado, pegar um voo a trabalho e até mesmo ir na sua própria festa de aniversário pode ser um grande desafio. Disponível na Amazon Prime Vídeo.
Irmã Dulce – O filme
Chamada de “O Anjo Bom da Bahia”, indicada ao prêmio Nobel da Paz e beatificada pela Igreja Católica, Irmã Dulce foi uma mulher que dedicou sua vida ao trabalho de assistencialismo aos mais pobres. O longa é uma cinebiografia que conta com atuações de Bianca Comparato e Regina Braga. Se a nas décadas de 1940 aos anos 1980 e mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje. Disponível na Netflix.
