Dinheiro
Vinhos clandestinos que seriam vendidos na Praia do Canto e Praia da Costa são apreendidos
Além da bebida, foram apreendidos também alimentos como queijos, carnes, azeites e mariscos

A operação aconteceu em bairros da Praia da Canto e Bento Ferreira. Foto: Divulgação (Sesp)
A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) realizou, nesta quarta-feira (9), uma operação de combate ao comércio clandestino de vinhos e alimentos. A mercadoria foi apreendida em um escritório, em Bento Ferreira, em Vitória. Os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do empresário, localizado na Praia do Canto.
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Na sede da empresa, que funcionava com um escritório, foram encontradas mais de 700 garrafas de vinho, mariscos, pescados, queijos, carnes e azeites com indícios de irregularidades.
Entre elas, produtos vencidos, fracionados sem validade e produtos com rotulagem sem identificação nacional, o que pode indicar que foram Importados sem autorização legal.
Durante a operação, que aconteceu em parceria com o Ministério da Agricultura, foram apreendidos computadores, celulares e documentos.
De acordo com o delegado titular da Decon, Eduardo amani, a comercialização era feita por meio de WhatsApp e redes sociais. Restaurantes e outros estabelecimentos na Praia do Canto e na Praia da Costa, em Vila Velha, também estavam na lista dos clientes.
amani afirmou que tanto os vinhos quanto os alimentos eram vendidos com preço bem abaixo do mercado, já que existe a suspeita de que entravam de forma clandestina no país sem o recolhimento do imposto. “Além do problema fiscal, pode ser um produto que teve sua qualidade adulterada”, explicou.
O empresário, que não teve o nome divulgado, alegou que não era o importador e que adquiriu a mercadoria de um revendedor. A justificativa, no entanto, não convenceu a polícia, já que nesses casos os rótulos teriam que trazer informações em português.
“E a maior parte não tinha. Se ele comprou de de algum importador, ele comprou de forma ilegal e não apresentou nenhum documentos”.
O empresário vai responder o processo em liberdade e a investigação vai apontar quais os eventuais crimes praticados.
