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Taxa de desemprego no Brasil cai para 8,3%, revela IBGE

A redução foi de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que abrangeu o período de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023

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Carteira de Trabalho e Previdência Social

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 8,3% no trimestre encerrado em maio. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve uma redução de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que abrangeu o período de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023q. Essa é a menor taxa registrada para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também foi registrada uma taxa de 8,3%. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 1,5 ponto percentual na taxa de desocupação.

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Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostram que a redução do desemprego foi impulsionada principalmente pela diminuição do número de pessoas procurando trabalho, ao invés de um aumento expressivo no número de trabalhadores. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, destacou que “foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”.

No trimestre analisado, a população desocupada no país foi de 8,9 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 3% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 15,9% em comparação ao mesmo período de 2022. Já o número de pessoas ocupadas permaneceu estável em 98,4 milhões na comparação trimestral e registrou um aumento de 0,9% em relação ao ano anterior.

Embora não tenha havido um crescimento significativo no número total de pessoas ocupadas durante o trimestre, foram observadas algumas variações pontuais em diferentes setores da economia. A maioria dos setores permaneceu estável, mas houve uma queda no número de trabalhadores na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,9%, ou seja, menos 158 mil pessoas) e um aumento no setor de istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou seja, mais 429 mil pessoas), impulsionado principalmente pelo segmento de educação e pela contratação de empregados sem carteira assinada.

No panorama anual, o IBGE destaca o crescimento nos setores de transporte, armazenagem e correio (4,2%, ou seja, mais 216 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas (3,8%, ou seja, mais 440 mil pessoas) e istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou seja, mais 764 mil pessoas). Por outro lado, foram registradas reduções nos setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,2%, ou seja, menos 542 mil pessoas) e construção (-3,7%, ou seja, menos 274 mil pessoas).