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Polícia prende quatro integrantes de quadrilha que clonava cartões-alimentação

Estabelecimentos forneceram à polícia imagens que mostram os suspeitos utilizando os cartões clonados para comprar produtos. Prejuízo a de R$ 1 milhão

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Grupo clonava cartões-alimentação e comprava produtos em supermercados. Foto Divulgação PC

Grupo clonava cartões-alimentação e comprava produtos em supermercados. Foto: Divulgação/PC

Quatro pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil que mirou uma quadrilha que clona cartões-alimentação e usa o saldo dos benefícios para realizar compras em supermercados do Estado. O prejuízo da empresa a dos benefícios a de R$ 1 milhão.

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O delegado Tarik Souki, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), explicou que os criminosos tiveram o ao banco de dados da empresa que istra os benefícios. Assim, eles conseguiram informações sigilosas, como o número do cartão, o nome do beneficiário, a senha e o saldo dos cartões-alimentação.

“Eles clonavam esses cartões de benefícios, distribuíam para alguns indivíduos da ponta que eles chamavam de ‘lagartos’, e esses indivíduos iam até os supermercados e efetuavam compras vultuosas”, detalhou o delegado.

Delegado Tarik Souki, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco). Foto Divulgação PC

Delegado Tarik Souki, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco). Foto: Divulgação/PC

Nos mercados, o produto preferido do grupo criminoso eram as bebidas, por terem um ‘giro’ mais fácil, mas as investigações mostraram que a quadrilha também comprou eletrodomésticos, roupas e alimentos.

Investigações

As investigações começaram a partir de um denúncia da empresa. O trabalhador beneficiário do cartão ia até o supermercado e, no caixa, percebia que seu cartão estava zerado. O funcionário informava à empresa, e assim centenas de reclamações começaram a aparecer.

A empresa percebeu, então, que as fraudes já tinham deixado o prejuízo de mais de R$ 1 milhão. Denunciado o caso à polícia, foram iniciadas as investigações. A polícia já identificou compras em mercados de Cariacica, Guarapari e Vila Velha. Os estabelecimentos forneceram imagens à polícia, o que facilitou a identificação dos quatro suspeitos já presos.

Mas, segundo Souki, as investigações continuam, pois os dirigentes da quadrilha ainda não foram identificados. Durante a operação, também foram apreendidas drogas, o que liga a quadrilha a outra atividade criminosa: o narcotráfico.

Os suspeitos presos têm idades entre 21 e 26 anos. Eles vão responder por estelionato e associação criminosa. Os nomes não foram divulgados pela polícia.  As prisões fizeram parte da Operação Renocrim, realizada pelas Dracos de vários estados brasileiros.