fbpx

Dinheiro

Pix: conheça os golpes mais comuns praticados no ES

Instituto cita alguns cuidados para evitar cair em golpes; confira!

Publicado

em

Pix: limite de transferência à noite começa a valer nesta segunda. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Pix: Procon alerta para golpes. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Quase um ano depois do lançamento do Pix, um novo formato de receber e fazer pagamentos e transferência desenvolvido pelo Banco Central, tem crescido o número de golpes cometidos por criminosos que usam a ferramenta para fazer transferências irregulares de dinheiro ou conseguir dados pessoas e bancários dos consumidores para roubar senhas e efetuar fraudes.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Por isso, o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) faz um alerta para algumas fraudes estão sendo cometidas.

Um golpe muito comum está relacionado ao recebimento de link por SMS. O consumidor recebe uma mensagem de texto informando que um valor sairá da sua conta e que caso não reconheça a transação deve clicar em um link.

Também são enviadas mensagens informando que há um Pix programado em nome de terceiros e que para cancelar o consumidor deverá clicar em um link. Ainda ocorre o recebimento de mensagens por e-mail, tendo como remetente o nome de uma empresa conhecida, afirmando que o destinatário teve sua conta bloqueada e que para desbloquear deve-se clicar em um link malicioso.

Outro golpe que envolve transações via Pix é a clonagem de WhatsApp. Sem perceber tratar-se de uma fraude, o consumidor rea para os criminosos os códigos de autenticação do aplicativo e a partir daí os bandidos se am pela pessoa e pedem dinheiro emprestado para contatos conhecidos, por meio de transferências via Pix.

Ainda há o “golpe do perfil falso” e o “troquei de número”, que não envolve a clonagem da conta do WhatsApp. Criminosos utilizam dados e fotos obtidas de redes sociais, conseguem o contato de amigos e parentes da vítima e tentam convencê-los de que o número de celular é novo e pedem dinheiro emprestado via Pix.

Também tem sido aplicado o golpe do “bug do Pix”, no qual os criminosos induzem a pessoa a acreditar em um suposto erro do sistema para aplicar a fraude.

Segurança

O diretor-presidente do Procon-ES, Rogério Athayde, contou que como forma de diminuir a quantidade de golpes e melhorar a segurança da ferramenta, o Banco Central anunciou que irá implementar novas medidas no pagamento por Pix para reforçar a segurança.

“Haverá redução no limite da transferência durante o período noturno, prazo mínimo de 24h para aprovação de aumento do limite de transações e cadastro prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos. Diante deste fato, o Procon-ES acompanhará de perto as medidas adotadas pelo Banco Central, bem como sua real eficácia”, completou Athayde.

Athayde acrescentou que o Código de Defesa do Consumidor é claro ao estabelecer a responsabilidade objetiva do fornecedor, sendo seu dever arcar com eventuais prejuízos decorrentes dos serviços ofertados e prestados.

“Os bancos serão responsabilizados pelas perdas e prejuízos que o consumidor tiver decorrente de qualquer tipo de golpe em decorrência do uso do Pix. Sob hipótese alguma, tais instituições podem alegar ausência de responsabilidade, o que ocorreu, infelizmente, com certa frequência”, ressaltou.

O diretor-presidente disse ainda que criminosos têm reinventado novas formas de aplicar golpes. “É importante que o consumidor esteja atento e desconfie de mensagens que o induzam a informar os seus dados pessoais, bancários, senhas, chaves de o da ferramenta ou solicitações de certas quantias em dinheiro. Para a sua segurança, caso queira, o consumidor poderá ainda solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição financeira acatar imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor para transferência via Pix”, alertou Athayde.

Caso o consumidor seja vítima de algum golpe, deverá registrar imediatamente um boletim de ocorrência, comunicar à instituição financeira e denunciar o fato aos órgãos de defesa do consumidor.

Confira dicas para não cair em golpes

• Confira o remetente dos e-mails recebidos e não e páginas suspeitas;

• Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave Pix ou para cancelamento ou confirmação de transações;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Nunca compartilhe o código de verificação recebido quando você realiza o cadastro da chave Pix;

• Não faça qualquer tipo de cadastro no Pix a partir de ligações telefônicas ou contatos pelo WhatsApp;

• Não forneça senhas ou códigos de o fora do site do banco ou do aplicativo;

• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado.