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Para Sindbares, fechamento de bares estimula reuniões sem controle

Para o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares, fechamento de estabelecimento em Guarapari é um banho de água fria nos empresários

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FOTO: PIXABAY

Brinde. Foto: Pixabay

Com o aumento no número de casos e óbitos em decorrência do novo coronavírus, Guarapari voltou para a classificação de risco alto da transmissão na Matriz de Risco do governo do Estado. Entre as principais medidas determinadas estão o fechamento de bares e as restrições no funcionamento de restaurantes, que am a valer a partir desta segunda-feira (28). Para o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) a medida é um banho de água fria nos empresários que começavam a recuperar o prejuízo.

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“Nós lamentamos muito essa nova restrição. Entendemos que o setor já sofreu bastante, tanto que, no estado, cerca de 40% dos estabelecimentos credenciados não conseguiram ar a crise e foram à falência, resultando num número grande de trabalhadores demitidos. O movimento começou a aumentar e pouco a pouco os empresários começavam a recuperar o prejuízo. A expectativa era alta para o fim do ano, com as tradicionais confraternizações. Os comerciantes se prepararam com estoque e contratação de funcionários, ou seja, o prejuízo será maior ainda”, desabafou o presidente do Sindbares e da Abrasel, Rodrigo Vervloet.

Segundo ele, com os estabelecimentos fechados, as aglomerações vão acontecer de forma clandestina e sem protocolo sanitário. Ele lembra que os comerciantes aram meses se adequando às exigências para o funcionamento, e agora acredita que o público vai acabar optando por festas e comemorações sem regras, muito mais propícias à transmissão da covid-19.

“Estamos sempre abertos ao diálogo com o governo do Estado. Enviamos uma carta ressaltando nossa preocupação com essa demanda de fim de ano, afinal, o público vai acabar indo para clandestinidade: uma vez com os bares fechados, vão optar por aglomerações sem nenhum protocolo sanitário. E as medidas apresentadas e adotadas pelo setor se mostraram eficazes nesses últimos meses. Lamentamos muito que os bares sejam apontados como responsável principal pela transmissão da doença. Isso só vai acarretar em mais demissões e mais estabelecimentos fechados”, disse Vervloet.