Dinheiro
Número de empresas cresce 9,6% no Espírito Santo
A informação foi divulgada no Boletim da Receita Estadual – Impactos econômicos da covid-19, publicado na terça-feira (20)
O número de novas empresas cresceu 9,6% nos meses de julho e agosto no Espírito Santo, comparando com o mesmo período do ano ado. A informação foi divulgada no Boletim da Receita Estadual – Impactos econômicos da covid-19, publicado na terça-feira (20) e os dados foram extraídos dos sistemas da Receita Estadual de março a agosto de 2020, comparando com o mesmo período de 2019. Desde abril, o Estado apresentava queda na concessão de novas inscrições.
O Boletim da Receita Estadual também mostra que o faturamento do setor varejista voltou a crescer nos meses de julho (2,7%) e agosto (6,5%) -, alcançando R$ 3,7 bilhões no último mês analisado. A média móvel do faturamento das empresas do setor varejista de março a agosto no ano de 2019 foi de R$ 3,05 bilhões e no ano de 2020 de R$ 2,95 bilhões, com queda de 3,27%.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Os principais setores econômicos do varejo que apresentaram variação positiva no faturamento no período foram hortifrutigranjeiros (+36,1%), açougues e peixarias (+18,2%), produtos alimentícios (+15,9%) e supermercados (+13,5%).
“As incertezas relacionadas ao coronavírus e ao cenário internacional permanecem. Por isso, estamos com um otimismo contido com relação à economia estadual. O aumento do número de concessões de inscrições estaduais é um bom indicativo, mas precisamos manter a calma e, sobretudo, o equilíbrio fiscal que conquistamos”, pondera o secretário de Estado da Fazenda, Rogelio Pegoretti.
Ocorreu também uma leve recuperação na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos meses de julho (+1,3%) e agosto (+2,9%). Entretanto, a queda no período analisado é de 4,4%, se comparado com mesmo período de 2019, aponta o auditor fiscal e gerente de arrecadação e cadastro Leandro Kuster.
Preço do petróleo
Outro fator que ainda segue jogando contra a arrecadação do Estado é o preço do barril de petróleo no mercado mundial. O Brent iniciou com valor de US$ 65,07, em março de 2019, e, em 2020, chegou a ser cotado a U$ 19,33, no final do mês de abril, e fechou agosto cotado a US$ 45,28.
Houve uma ligeira recuperação, a partir do início de maio de 2020, que segue até o final de agosto, mas insuficiente para alcançar o patamar anterior a março.
“Se compararmos ao último dia de agosto de 2020 com o primeiro dia de março de 2019, obtivemos uma queda nominal de 30,4%. Se compararmos a última cotação de agosto de 2020 com o preço da média neste período (U$ 54,82), a queda a a ser de 17,4%”, observa o auditor fiscal e subsecretário de Estado da Receita Estadual, Luiz Cláudio Nogueira.
