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Maia sugere cortar salário dos três Poderes para bancar prorrogação de auxílio de R$ 600

Maia, contudo, ressaltou que o salário dos parlamentares não seria suficiente para cobrir as despesas

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Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Foto: Najara Araújo/Agência Brasil

Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Foto: Najara Araújo/Agência Brasil

 

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Apesar de o governo dar como certa a prorrogação do auxílio emergencial por um valor menor dos que os atuais R$ 600, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (9), que uma redução no benefício precisa ar pelo Congresso. Ele sugeriu um corte linear nos salários de membros dos três Poderes para bancar o benefício no valor de R$ 600 por mais tempo.

“O governo tem autorização para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor, a lei não permite reduzir o valor. Se o governo for reduzir o valor, precisa encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que será votada com urgência certamente pela Câmara e pelo Senado”, declarou.

Bolsonaro reafirmou, nesta terça-feira, que a equipe econômica prevê o pagamento de duas novas parcelas do auxílio emergencial, de R$ 300 mensais, e que está disposto a aumentar esse valor se os parlamentares aceitarem diminuir os próprios salários como medida de compensação. “A ideia da equipe econômica são mais duas parcelas, talvez de R$ 300. Sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”, disse Bolsonaro ao sair do Palácio da Alvorada, ao final da manhã, após reunião ministerial.

Em relação às declarações, o presidente da Casa disse que deputados e senadores estão abertos para dialogar sobre reduções de salários para bancar as novas parcelas do auxílio no valor de R$ 600.

Estadão Conteúdo