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Líder do Centrão diz que Bolsonaro anunciará prorrogação do auxílio na terça

Nesta semana, o presidente teve reuniões com ministros, incluindo o da Economia, Paulo Guedes, para tratar da prorrogação do auxílio

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Bolsonaro veta Projeto de Lei amplia beneficiários do auxílio emergencial. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Auxílio emergencial. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

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O líder do Centrão e aliado do presidente Jair Bolsonaro, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), disse neste sábado (29) nas redes sociais que o governo vai anunciar na terça-feira (1º) a prorrogação do auxílio emergencial pago a informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus. Na postagem, o deputado não faz referência ao valor das próximas parcelas do benefício.

“Na terça-feira vamos ao Palácio do Alvorada anunciar, junto com o presidente @jairbolsonaro, a prorrogação do auxílio emergencial, benefício tão importante para milhões de brasileiros que precisam dessa ajuda para enfrentar esse período da pandemia”, escreveu Lira.

> Bolsonaro: auxílio é “pouco para quem recebe e muito para quem paga”

Mais cedo, em evento na cidade goiana de Caldas Novas, o presidente Bolsonaro reafirmou que estenderá o pagamento do auxílio emergencial até dezembro deste ano, sem também especificar um valor.

“Ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga. Vocês gastam por mês R$ 50 bilhões neste auxílio. Nós pretendemos, com um valor menor, que obviamente não será R$ 600, mas também não será R$ 200, prorrogá-lo até o final do ano e com isso fazer com que a economia volte à sua normalidade”, disse Bolsonaro ao inaugurar usina de energia solar do Grupo DiRoma, de propriedade da deputada do Centrão Magda Mofatto (PL-GO).

Nesta semana, o presidente teve reuniões com ministros, incluindo o da Economia, Paulo Guedes, para tratar da prorrogação do auxílio. Conforme o Broadcast/Estadão já informou, o governo deve prorrogar o auxílio emergencial até o fim do ano, com quatro parcelas de R$ 300, que é o valor defendido por Bolsonaro.

A ideia do governo é que a extensão do auxílio seja uma transição para um “pouso suave” no Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família e ainda está em estudo pela equipe econômica, que tenta encontrar fontes de recursos para o novo programa.

O anúncio do Renda Brasil ficará para um segundo momento para que Guedes tenha mais tempo para encontrar espaço para acomodar o novo gasto dentro do teto, que limita o avanço das despesas à inflação. O presidente quer um plano que não inclua a revisão ou a extinção de outros benefícios, como o abono salarial, por exemplo.

O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses – tendo como base os meses de abril, maio e junho. Depois, o governo prorrogou o benefício por duas parcelas – julho e agosto – por meio de decreto. O valor de R$ 600 foi mantido durante todo esse período. Para alterar o valor, será preciso a edição de uma medida provisória, que tem vigência imediata.

Estadão Conteúdo