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Dinheiro

IPCA de setembro cai 0,04% ante alta de 0,11% em agosto

Afirmação é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dado reforça a percepção de espaço para Selic abaixo de 5% neste ano

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,04% em setembro, ante um avanço de 0,11% em agosto, informou nesta quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,04% a um avanço de 0,18%, com mediana positiva de 0,02%.

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A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,49%. O IPCA em 12 meses ficou em 2,89%, também no piso do intervalo das estimativas (2,89% a 3,20%, com mediana de 2,97%).

Taxas de juros reagem em queda à deflação

A queda de 0,04% do IPCA de setembro, o acordo para partilha do pré-sal entre Estados e município e o bom humor no exterior colaboram para mais uma sessão de fechamento da curva de juros. O índice de preços ao consumidor veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.

O resultado do IPCA em 12 meses ficou mais próximo do piso da meta de inflação deste ano (2,75%) e no piso das estimativas, o que reforça a percepção de espaço para Selic abaixo de 5% neste ano.

Além desse dado, no acordo fechado nesta terça-feira, 8, dos 30% da cessão onerosa que irão para os entes federativos após o pagamento à Petrobras, R$ 10,95 bilhões ficarão com os municípios, seguindo os critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O mesmo montante será destinado aos Estados, sendo dois terços distribuídos pelas regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e um terço, seguindo a determinação da Lei Kandir.

A proposta poderá ser votada nesta quarta-feira, 9, pela Câmara e, no dia 15, pelo Senado. Após o acordo, o relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), manifestou expectativa em concluir a votação da proposta no próximo dia 22

Às 9h08 desta quarta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,77%, na mínima, de 4,81% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 5,92%, de 5,97% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,56%, na mínima, de 6,61% no ajuste anterior.

Estadão Conteúdo