Dinheiro
Guedes: Funcionalismo público é “parasita” e está matando o “hospedeiro”
Continuando a defesa da reforma istrativa, que ainda encontra resistência no Congresso Nacional, Guedes deu como exemplo os Estados Unidos

Ministro da Economia Paulo Guedes. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O governo brasileiro está quebrado porque gasta 90% da sua receita com o funcionalismo público, classificado como “parasita” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que considera urgente a aprovação da reforma istrativa ainda este ano, para que o dinheiro deixe de ser carimbado e chegue onde realmente faz falta.
“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara funcionário público virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo”, disse Guedes na manhã desta sexta-feira (7), sendo muito aplaudido durante palestra no seminário Pacto Federativo, promovido pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Segundo ele, os funcionários públicos querem aumento automático, enquanto “80% da população brasileira é a favor inclusive de demissão do funcionário publico, estão muito na frente da gente”, completou.
Continuando a defesa da reforma istrativa, que ainda encontra resistência no Congresso Nacional, Guedes deu como exemplo os Estados Unidos, que ficam “quatro, cinco anos sem ajustar o salário do funcionalismo” e quando concedem o aumento teriam o reconhecimento público. “Aqui o cara é obrigado a dar e ainda leva xingamento”, afirmou.
De acordo com Guedes, a reforma istrativa deve chegar ao Congresso na próxima semana e vai resolver o problema do dinheiro carimbado no Brasil.
Estadão Conteúdo
