Dinheiro
Gasolina nas alturas: aumento deve refletir em alta de R$ 0,25 por litro no Espírito Santo
A explicação para o aumento dos preços dos combustíveis está em vários fatores, mas, principalmente, no valor do petróleo e no câmbio

Combustível. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Os capixabas estão pagando cada vez mais para encher o tanque do carro. Nos postos do estado, a escalada nos preços é evidente. Em média, o litro da gasolina comum está sendo vendido a R$ 6,52 no Espírito Santo, de acordo com o monitor da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). No entanto, em alguns municípios, o preço chega a R$ 7,14 em média, como é o caso de Castelo, na região Serrana. Os números são referentes a vendas realizadas até o último domingo (24). Com o anúncio desta segunda-feira (25), a gasolina vai aumentar R$ 0,21 por litro nas refinarias. Nas bombas, essa variação deve refletir em uma alta de R$ 0,25 por litro.
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Desde o início do ano, a gasolina já sofreu um aumento de mais de 70%. O primeiro reajuste de 2021 ocorreu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98, um aumento de 7,6%. E não deve parar por aí. O professor de Economia da UVV Fabrício Azevedo alerta que caso nada seja feito, com a influência da alta do preço no barril do petróleo e do dólar, a gasolina deve ar dos R$ 7 até o final do ano. “No reajuste que a a valer a partir desta terça-feira, o valor da gasolina na Grande Vitória que em média era de R$ 6,11, vai ar para R$ 6,36”, comentou o professor.
Ainda segundo Azevedo, a explicação para o aumento dos preços dos combustíveis está em vários fatores, mas, principalmente, no valor do petróleo e no câmbio. O dólar e a cotação do petróleo vêm tendo mais influência sobre os preços de combustíveis no Brasil desde 2016, quando a Petrobras ou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional.
Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.
