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Vitória vai ganhar mais vias para bicicleta até o final do ano

Duas ciclorrotas estão em fase final de implantação em Jardim Camburi e Jardim da Penha. E as próximas a serem implementadas são duas na região de São Pedro, ligando o interior do bairro à Serafim Derenzi

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Ciclorrota em Jardim da Penha. Foto: Danielli Saqueto

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A prefeitura de Vitória tem planos de implementar, até o fim do ano, pelo menos uma ciclorrota em cada região de Vitória. O objetivo é chegar ao fim de 2020 com 56 km de vias exclusivas ou de preferência para bicicletas.

Duas ciclorrotas estão em fase final de implantação em Jardim Camburi e Jardim da Penha. E as duas próximas a serem implementadas são na região de São Pedro, ligando o interior do bairro à rodovia Serafim Derenzi. No início do ano, a prefeitura implantou outra via do tipo em Goiabeiras. As ciclorrotas são ruas do interior dos bairros que são sinalizadas para que os motoristas deem preferência para os ciclistas.

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A secretária de Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Ana Elisa Nahas, explicou que a prefeitura tem optado por ciclorrotas no lugar de ciclovias porque é uma ferramenta mais concreta no sentido de dar preferência ao pedestre, pois tem bairro que só tem uma rua em que não é possível separar espaço para a ciclovia. “As ciclorrotas são vias compartilhadas onde a preferência é do ciclista e que ligam o interior dos bairros ao corredor, para as malhas cicloviárias mais próximas existentes”, explica.

Em relação a ciclovias, será inaugurada a da avenida Vitória, junto com a liberação da obra, que está em fase final. “Estamos aumentando a malha cicloviária de forma a ramificar as vias para bicicleta em toda a cidade. Temos novos equipamentos na Leitão da Silva, avenida Vitória e essas ciclorrotas em cada região da cidade vêm para somar”, explica.

Para o cicloativista Fernando Braga as ciclorrotas são boas alternativas para conectar com as infraestruturas físicas que já existem. As ciclorrotas podem causar dúvida ao motorista, por não haver a separação física entre as faixas dos automóveis e as da bicicleta. Braga explica que o Código de Trânsito prevê prioriade para o ciclista desde que ande na mesma mão do automóvel.

“A ciclorrota não altera a vida das pessoas fisicamente, como pode acontecer com a demarcação de uma ciclovia. Cabe ao cidadão saber que é uma estrutura legal e temos de respeitar até conseguir consolidarmos uma mudança de comportamento na cidade, que deve ser de uso cada vez mais frequente das bicicletas”, afirma.