Dia a dia
Vitória tem quase 300 carros abandonados nas ruas
Maioria dos veículos nessa situação, principalmente nas regiões da Grande São Pedro, Grande Goiabeiras, Jardim da Penha e Jardim Camburi

Caminhão abandonado foi guinchado em Jardim da Penha. Foto: Divulgação/PMV
A cidade de Vitória tem quase 300 carros abandonados estacionados nas ruas da cidade. Para ser considerado abandonado, o veículo tem que ter características de abandono como mato crescendo embaixo, pneus vazios, lataria amassada, por exemplo. No total, a prefeitura identificou 297 carros nessa situação, principalmente nas regiões da Grande São Pedro, Grande Goiabeiras, Jardim da Penha e Jardim Camburi.
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Com o objetivo de retirar os carros das ruas, a prefeitura vai intensificar a retirada dos veículos abandonados nesta semana. A previsão é que mais de dez carros sejam removidos, segundo Brunno Xavier, gerente de Operações e Fiscalização no Trânsito da Guarda Civil Municipal de Vitória. Nesta segunda (30), um caminhão azul foi guinchado pelos agentes da guarda municipal em Jardim da Penha, próximo à Ponte Ayrton Senna.
“Todos os veículos já foram notificados da irregularidade. Temos uma legislação própria que regulamenta a retirada, por isso não conseguimos remover muitos veículos. Da notificação até a retirada pode levar até um mês e meio, porque eles precisam ser notificados pelos Correios com AR (aviso de recebimento). Se a notificação voltar tem que ser enviada mais duas vezes, aí depois é publicado o edital de remoção. A partir do edital a retirada pode ser feita em 48 horas”, explica Xavier.
Outro problema é a limitação do número de vagas no pátio onde os carros são destinados, conveniado com governo do Estado. As vagas são liberadas à medida que os veículos são leiloados, geralmente para ferros-velhos.
“Os veículos abandonados precisam ser retirados das ruas porque além de virarem foco de mosquito da dengue com acúmulo de água e também roedores e ainda criam ambiente de insegurança pois atraem moradores de rua e podem viram pontos de esconderijo de drogas e de tráfico”, detalha o gerente da Guarda.
