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TSE pede que STF investigue Bolsonaro por divulgação de dados sigilosos

O documento, assinado pelos sete integrantes do TSE, diz que as informações divulgadas ‘deveriam ser de o ’ e podem prejudicar a realização e apuração das eleições

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Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminharam uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9), solicitando a apuração de eventual delito na divulgação, por parte do delegado de Polícia Federal que preside as investigações, do deputado federal Filipe Barros (PSL) e do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, de informações confidenciais contidas no inquérito da Polícia Federal que investiga o ataque hacker sofrido pelo Tribunal em 2018.

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O documento, assinado pelos sete integrantes do TSE, diz que as informações divulgadas ‘deveriam ser de o ’ e podem prejudicar a realização e apuração das eleições.

O pedido é para que Bolsonaro seja investigado na mesma frente de apuração, vinculada ao chamado inquérito das fake news, que foi aberta na semana ada a pedido do tribunal eleitoral na esteira das ameaças do chefe do Executivo às eleições e dos ataques às urnas eletrônicas. Além dele, foram acionados o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da chamada PEC do Voto Impresso, e o delegado responsável pela investigação.

A íntegra do inquérito, que ainda está em curso, foi compartilhada na semana ada pelo presidente em seus redes sociais. O TSE também pede que as publicações sejam removidas.

“Há indícios, portanto, de que informações e dados sigilosos e reservados do Tribunal Superior Eleitoral tenham sido divulgados, sem justa causa, inicialmente pelo Delegado de Polícia Federal, e, na sequência, pelo Deputado Federal Felipe Barros e pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, diz um trecho da notícia-crime.