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Dia a dia

Três em cada dez alunos do ES não acompanham aulas pela TV

Segundo Sedu, taxa de engajamento de conteúdos em casa é de 70%. Dessa forma, quase 70 mil alunos da rede estadual segue em casa sem o a conteúdos pedagógicos, como o oferecido por canal da TV aberta

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As escolas foram as primeiras a ter atividades interrompidas para contribuir para o combate do coronavírus no Espírito Santo, há cerca de dois meses. E após conceder um período de 15 dias de férias, o governo do estado inaugurou um programa de atividades não presenciais, com videoaulas em canais na TV aberta, há um mês.

Mas as aulas não estão sendo seguidas por boa parte dos alunos. Segundo a Sedu (Secretaria de Estado da Educação), até o momento, 70% dos 230 mil alunos alunos da rede estadual estão engajados nas atividades do Programa EscoLAR. Dessa forma quase 70 mil alunos seguem em casa sem conteúdos pedagógicos. Como parte do programa consiste na transmissão dos conteúdos pela TV aberta, alunos do interior, onde não há cobertura do sinal de TV ficam sem o às aulas.

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Estudantes tem conteúdo pelo computador. Foto: Divulgação

Além das aulas, transmitidas segundas, quartas e sextas-feiras, com reprise às terças, quintas-feiras e sábados, também é disponibilizada a plataforma Google Sala de Aula, pelo aplicativo EscoLAR, desenvolvido pela Prodest (Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação. Segundo a Sedu, no aplicativo, cada escola conta com turmas criadas, automaticamente, com os professores vinculados às salas e os alunos já enturmados. Além disso, os componentes curriculares estão organizados por tópicos, na aba “Atividades” das Salas. Cada aluno terá apenas uma sala, com todos os componentes curriculares dentro dela. De acordo com a secretaria, mesmo com a disponibilização da tecnologia, o tempo nas atividades não está sendo contabilizado como dia letivo.

O secretário geral da Assopaes (Associação de Pais do Espírito Santo), Aguiberto Oliveira de Lima questiona os números de alunos frequentando as aulas pela TV, contabilizados pela Sedu. “Não tem como estabelecer a estatística. Não há instrumetno eficaz para fazer a medição pela TV, é diferente de identificar IPs de computador. O número de falta de o deve ser maior, porque 40% do estado não conta com sinal aberto e não apresenta programação local”, relatou.

Segundo Lima, uma parte dos pais, quando consegue acompanhar as atividades, tem auxiliado seus filhos, mas essa parcela não é grande: cerca de metade. “O que temos observado de mais de uma década para cá é a ausência das famílias na educação dos seus filhos. Quando se consegue desenvolver uma proposta que inclua atividades a serem desenvolvidas no ambiente doméstico o retorno é muito baixo”, frisou.

Questionada sobre como controlar o o e como conseguem contabilizar a adesão dos alunos, a Sedu ainda não detalhou.