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Dia a dia

Terminal de Carapina: reforma sem data para sair

ageiros e quem trabalha no local têm medo. A Ceturb e a Defesa Civil garantem que não há riscos. Projeto ainda está sendo avaliado

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Terminal de Carapina

Teto do Terminal de Carapina, na Serra, está escorado por andaimes em dois pontos do terminal desde o dia 6 de junho. Foto: Chico Guedes

Mais de um mês depois de instalar andaimes em dois pontos do Terminal de Carapina, na Serra, para escorar a estrutura do telhado, a Ceturb (Companhia Estadual de Transportes Coletivos de ageiros) ainda não tem prazo para resolver o problema. Quem a pelo local se assusta com o tamanho das fendas abertas na estrutura que, desde o dia 6 de junho, é sustentada com a ajuda dos equipamentos.

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O escoramento da estrutura foi sugerido pela Defesa Civil após uma avaliação visual. Desde então, o órgão não realizou novas vistorias no local. Em nota, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil explica que na análise técnica feita no primeiro momento, o engenheiro responsável identificou uma “alteração na posição das vigas de sustentação do telhado, que apresentavam uma abertura além do previsto”. Por isso, sugeriu o escoramento.

Quem a pelo terminal diariamente reclama da solução “improvisada”. “Tenho que andar debaixo do teto escorado todos os dias para pegar ônibus. A gente se pergunta quanto tempo isso vai aguentar do jeito que está, porque o telhado fica exposto a chuva, sol e ferrugem, e não é consertado”, opina o estudante Leonardo Felix, 22 anos.

A vendedora Marilene Pagung, 58 anos, trabalha em um estabelecimento localizado bem próximo de um dos pontos escorados do terminal e também critica. “Colocaram os andaimes e nunca mais fizeram nada. O problema continua aí. A gente tem medo, mas tem que vir trabalhar”, diz.

A Ceturb e a Defesa Civil garantem que não há risco de queda, e, segundo a companhia, está avaliando com o Iopes (Instituto de Obras Públicas do Estado) a melhor forma de reparar o local.