Terminal de Carapina: teto está escorado há sete meses

Escoramento foi feito em junho de 2019, após a Defesa Civil identificar uma alteração nas vigas. Foto Chico Guedes

Sete meses depois de ser escorada, a estrutura do terminal de ônibus de Carapina, na Serra, continua sem previsão de obras para recuperação. Fendas abertas nas vigas do teto chamam a atenção de quem a pelo local e preocupam usuários. O escoramento foi feito em junho do ano ado, após uma vistoria da Defesa Civil ter identificado uma alteração na posição das vigas de sustentação do telhado, que apresentava uma abertura além do previsto. Desde então, nenhuma obra foi feita.

“Quem a por aqui todos os dias tem medo de que o teto caia a qualquer momento”, afirma a esteticista Patrícia Alves.

O DER (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem) afirma que a estrutura não apresenta risco e que será feita uma manutenção da viga. A previsão é que neste semestre seja lançado o edital para contratação da empresa que executará o serviço, mas não foi informado prazo para início e conclusão das obras.

Já a Ceturb-ES (Companhia Estadual de Transportes Coletivos de ageiros) explica que foram realizados levantamentos para a recuperação do teto do terminal e também para realização de outras obras nesse e em outros terminais do Transcol.

O levantamento, enviado para o DER, também inclui impermeabilização das torres d’água, troca de grades e reforma de muros nos terminais de Carapina, Vila Velha, Ibes e Itacibá; reforma de banheiros e da pista de rolamento do terminal de Carapina, e reforma das plataformas antigas de Itacibá e Vila Velha.

A reportagem procurou a Defesa Civil para saber se foram feitas novas vistorias no terminal de Carapina, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.

Itaparica

Interditado desde julho de 2018 por riscos na estrutura do telhado, o terminal de Itaparica, em Vila Velha, já está autorizado a ar por obras. A ordem de serviço foi assinada em dezembro do ano ado e, segundo o DER, a empresa vencedora da licitação já pode iniciar os procedimentos istrativos e solicitações de licenças necessárias. A previsão é que a nova cobertura seja entregue em 360 dias. A obra vai custar R$ 12,2 milhões.