Dia a dia
Taxa de isolamento é inferior à fase pré-pandemia no ES
O índice, medido pela startup In Loco, é o mais baixo desde a segunda semana de março de 2020; veja a análise dos números

Isolamento social. Foto: Pixabay
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O Espírito Santo já superou a marca de 323 mil contaminados e 6,3 mil mortes em decorrência da covid-19, porém, o índice de isolamento social, medido pela startup In Loco, é o mais baixo desde a segunda semana de março de 2020, antes de o Estado publicar decretos de restrição de circulação.
De acordo com dados da In Loco, que monitora a localização por GPS de 60 milhões de telefones celulares, na quinta-feira (25) desta semana a média de isolamento social ficou em 31%, menor que qualquer índice medido desde o meio de março.
No dia 26 de fevereiro do ano ado, uma quarta-feira, antes do início da pandemia dos decretos de restrição de circulação, o estado registrou um índice de 34,4% de isolamento social, número maior do que o registrado nesta última semana.
No Espírito Santo, o maior índice de isolamento registrado ocorreu no primeiro fim de semana de medidas restritivas adotadas por estados: em 22 de março, um domingo, 64,7% dos brasileiros não saíram de casa. Em regra, os sábados e domingos têm taxas de isolamento bem maiores do que os dias da semana.
Em novembro, dezembro e janeiro, o estado viveu a segunda onda da covid-19. Foram registrados os maiores acúmulos de diagnósticos positivos desde o começo da pandemia: novembro (44.044 casos), dezembro (52.148) e janeiro (39.372).
O número de mortes também cresceram nos últimos três meses, porém, não alcançaram o pico da primeira onde. Em novembro foram registradas 465 mortes. Em dezembro esse número disparou para 810, caindo em janeiro para 785.
Enquanto a vacinação não atinge índices suficientes para gerar a chamada “imunidade de rebanho”, as autoridades da Saúde recomendam que as pessoas mantenham o distanciamento social, o uso da máscara e todos os cuidados de higiene.
Entenda os dados
Os dados da In Loco usam uma tecnologia que puxa, de forma automatizada, dados públicos gerados pelos celulares. Essas informações são usadas para direcionar publicidade: é o chamado Advertising ID, um número único que constantemente identifica os interesses dos usuários que navegam pelos serviços de plataformas como Google e Facebook. Ele serve para mostrar anúncios segmentados ou personalizados (os “anúncios com base em interesses”), que geram receita para os apps.
