Dia a dia
Sesa vai expandir leitos de UTI para tratar pacientes da covid-19
Até terça-feira (29), 37 vagas serão abertas. Segundo secretário da Saúde, 9 óbitos são registrados por dia no hospital Jayme Santos Neves, na Serra

Nésio Fernandes, Secretário de Estado da Saúde; e Luiz Carlos Reblin, subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde. Foto: Sesa
Novos 37 leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensivas) serão criados até terça-feira (29) para atender as vítimas da covid-19 no Espírito Santo. Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (28), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, confirmou também que uma segunda expansão já está prevista para o início de janeiro.
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No último dia 21, 535 pessoas estavam internadas em UTIs. De acordo com o de Ocupação de leitos da Sesa, nesta segunda-feira, exatamente uma semana depois, o número de leitos ocupados subiu para 642. Com a expansão prometida, a quantidade de vagas subirá para 679. Durante toda a pandemia, a disponibilidade máxima de leitos para enfrentamento do novo coronavírus no estado chegou a 715.
Segundo Fernandes, o Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, que registrava de três a quatro óbitos por dia em decorrência da covid-19, registra hoje de oito a nove mortes. “É necessário chamar a atenção da sociedade para o momento de alto risco de transmissão da doença. E o verão e as festas de final de ano podem representar um grau de interação social e aumento da circulação da doença. E, consequentemente, a quantidade de casos que evoluem para UTIs, inclusive a óbitos”, disse.
Durante a coletiva, o secretário reconheceu que o Natal foi marcado por reuniões mais íntimas e pediu à população que mantenha os cuidados de prevenção contra a covid também durante a Réveillon. Por fim, Nésio Fernandes ressaltou que nos próximos dias, novos municípios em a integrar o nível de Risco Alto de transmissão da doença, segundo o Mapa de Risco Covid-19. “Isso poderá fazer com que tenhamos que redobrar nossas medidas qualificadas”.
Municípios têm carta branca para agir contra a covid
O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, ainda destacou que os municípios possuem hoje carta branca para traçar suas próprias ações contra a disseminação da doença.
“As prefeituras podem adotar medidas complementares mais restritivas àquelas que estão em nosso mapa geral. Se o município é litorâneo, por exemplo, ele poderá traçar estratégias para as áreas de turismo intenso, controlando os às praias ou até mesmo organizando o atendimento de restaurantes nessas regiões”, explicou Reblin.
