Dia a dia
Servidor público é preso por assediar crianças em condomínio de Vitória
O suspeito foi detido durante a operação “Olho Vivo” da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Violência contra criança. Foto: Agência Brasil
Um servidor público federal, 48 anos, teve a prisão preventiva decretada após ser acusado de assédio contra crianças em um condomínio de Vitória. O suspeito foi detido durante a operação “Olho Vivo” da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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A delegada-adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Thais Cruz, contou que o servidor agia na área de lazer do prédio. Ele aproveitava o momento em que as crianças iam tomar banho de piscina e ava a mão nas partes íntimas. Também assediava e perseguia as adolescentes.
Até o momento, seis crianças relataram os abusos e os pais formalizaram a denúncia na polícia. O homem está preso preventivamente por estupro de vulnerável e importunação sexual. A pena varia de 6 a 15 anos de prisão.
A delegada-adjunta disse que o acusado foi preso em cumprimento de mandato de prisão temporária no dia 28 de agosto e negou todos os crimes. Caso outros pais ouçam relatos parecidos de seus filhos, a orientação é que busquem prestar queixa na polícia.
OUTRAS PRISÕES
Nos últimos 30 dias, a operação “Olho Vivo” prendeu outros dois suspeitos de crimes de importunação sexual e tortura contra crianças e adolescentes. Um dos presos é um jovem de 22 anos, suspeito de torturar o filho de sete meses em Cariacica.
A criança foi hospitalizada com traumatismo craniano pela segunda vez e o hospital suspeitou do crime de tortura. O laudo externo do Departamento Médico Legal (DML) apontou que o bebê vinha sofrendo agressões físicas graves há meses. Ele já tinha fratura nos dois fêmures, nos arcos costais e no úmero.
De acordo com a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Rhaiana Bremenkamp, o bebê tinha muitos traumas. A investigação concluiu que, todo suposto acidente que acontecia com esse bebê, ele estava sempre na presença do pai. A mãe da criança não presenciava as agressões porque ficava fora durante todo o dia para estudar e trabalhar.
“Vizinhos e populares relataram que o pai não tinha tanto apreço pela criança, chorava muito quando estava com ele. Ressaltamos que vizinhos e populares têm o dever de denunciar em casos de crianças com sinais de muitas lesões ou que chora muito na presença de alguém. Devem denunciar no Disque 181 ou 100”, alerta a delegada.
