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Dia a dia

Rodovias do ES têm 138 pontos vulneráveis à exploração sexual infantil

Os dados fazem parte do projeto Mapear, da Polícia Rodoviária Federal

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Até as 23h59 da próxima terça o policiamento será reforçado em locais e horários de maior incidência de acidentes e criminalidades. Foto: Divulgação/PRF

O Espírito Santo é que tem mais pontos críticos, segundo a PRF. Foto: Divulgação/PRF

O Espírito Santo possui 138 pontos pontos vulneráveis de exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas federais. O número faz parte do Projeto Mapear, realizado pela Polícia Rodoviária Federal e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Os dados são referentes ao biênio 2021/2022 e representam um aumento de 213% em relação ao período anterior. Além disso, o Espírito Santo é o estado que lidera o ranking com maior percentual de pontos críticos, chegando a marca de 20%, um índice três vezes maior que a média nacional, que é de 3%.

Apesar do número ainda preocupante, percebe-se uma nítida melhora em relação ao biênio anterior, no qual o estado contabilizava 38,6% de pontos críticos. De acordo com a PRF, Pontos vulneráveis são aqueles que apresentam em suas características fatores que podem aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de ESCA.

O município de Serra aparece como o maior número de pontos classificados como vulneráveis. São 20 ao total. Em seguida vem Guarapari, com 16 e Cariacica, com 14. A BR-101 tem a maior quantidade de pontos catalogados, com 103 locais visitados.

O mapeamento dos pontos vulneráveis traz luz ao problema de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, tendo em vista que há poucos dados qualificados publicados. Desta forma, a PRF, através do Mapear, oferece à sociedade um instrumento de extremo valor para desenvolver e monitorar políticas públicas e privadas de proteção de crianças e adolescentes nas rodovias federais.

O Mapear é apenas uma das ações necessárias à construção do conhecimento necessário para pensar em soluções eficazes e que de fato promoverão mudanças na vida das crianças e adolescentes resgatados e suas famílias.

O próximo desafio é fortalecer a interação com uma rede de apoio, envolvendo polícias dos estados, demais órgãos e entidades para que os dados se comuniquem, objetivando obter vias mais seguras para crianças e adolescentes, ou seja, ter cada vez mais pontos menos vulneráveis.