Dia a dia
Professores protestam em Vitória por piso salarial e fim do novo ensino médio
O ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), teve início por volta das 9 horas

Manifestação dos professores na Praça do Papa, em Vitória. Foto: Reprodução/Instagram
Professores da rede pública municipal e estadual do Espírito Santo protestaram, na manhã desta quarta-feira (26), na Praça do Papa, na Enseada do Suá, em Vitória. O ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), teve início por volta das 9 horas e se encerrou, às 13 horas, na Assembleia Legislativa do Estado (Ales), onde os educadores reivindicaram diversas demandas, como a aplicação do piso salarial e o fim do novo ensino médio.
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Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), Paulo Loureiro, a manifestação foi pacífica e reuniu mais de 10 mil professores da rede pública municipal e estadual. O sindicato conseguiu promover atividades políticas, sociais e culturais, além de um show com os artistas Filipe Fantin, Luana Florentino e Xavi.

Manifestação dos professores na Praça do Papa, em Vitória. Foto: Reprodução/Instagram
“Fizemos nossa concentração na Praça do Papa. Lá, distribuímos 2 mil sombrinhas vermelhas. Tivemos também um show com vários artistas. Depois seguimos até a Assembleia Legislativa, onde entregamos as nossas reivindicações à representante do Legislativo. Lutamos pela aplicação correta do piso, contra o novo ensino médio e queremos um basta nas violência nas escolas”, disse o diretor de comunicação do sindicato.
O ato foi organizado como parte de uma mobilização nacional, que tem como objetivo chamar a atenção para os desafios enfrentados pela educação pública no país. Os professores afirmaram que a falta de investimento e a precarização do ensino têm impactado diretamente na qualidade da educação oferecida aos estudantes.
Durante a manifestação, os educadores carregavam cartazes e placas com mensagens que destacavam a importância da valorização da categoria e do investimento em educação. Alguns dos slogans utilizados foram: “Respeite a Lei do Piso!”, “Educação Não é Mercadoria” e “Pela Paz nas Escolas”.
De acordo com representantes dos sindicatos que organizaram o protesto, a mobilização tem como objetivo pressionar os governos estadual e municipal a implementar políticas que valorizem os profissionais da educação e melhorem as condições de ensino oferecidas aos alunos.
Segundo a Polícia Militar, nenhuma intercorrência foi registrada durante a manifestação, que reuniu cerca de 2 mil profissionais da educação.
Apesar do sindicato anunciar paralisação da rede pública, a Secretaria de Educação afirmou que as aulas nas escolas da rede estadual estão sendo realizadas normalmente, de acordo com o calendário letivo.
