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Presídios do ES têm 9 mil detentos acima da capacidade, diz estudo

Estudo aponta que a população carcerária no Espírito Santo teve uma leve redução, mas a superlotação continuou

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Durante os meses de enfrentamento da pandemia da covid-19 entre 2020 e 2021, a população carcerária no Espírito Santo teve uma leve redução, mas a superlotação continuou com números elevados, superiores ao do Brasil, com pequena queda em relação ao ano ado.

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Em 2021, a superlotação está em 65,3%, com 22.9 mil presos ocupando 13.858 vagas no sistema carcerário capixaba, ou seja, 9 mil além da capacidade. No ano anterior, a superlotação estava em 65,8%, com 22.922 presos para 13.823 vagas.

Num período de três anos, de 2018 a 2021, o Espírito Santo registrou a entrada de mais 2.119 pessoas enquanto perdeu 50 vagas no sistema penitenciário.

Os dados são de um levantamento Monitor da Violência, realizado pelo portal G1, que têm como base informações oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Os dados do Espírito Santo de superlotação são superiores aos registrados em todo o país, que tem 54,9% de superlotação nas suas prisões.

Analisando os dados de presos provisórios, o Espírito Santo tem 34,9% de carcerários nessa situação (7.999), enquanto no ano ado o número era 34% (7.799), crescimento de 200 presos nessa condição em um ano.

Ao avaliar os impactos da covid-19 nas prisões, o levantamento apontou que no Espírito Santo 5% dos presos foram infectados e seis morreram em decorrência da doença. Em todo o Brasil, foram 200 mortes pelo novo coronavírus.