Dia a dia
PRF evita usar força contra bolsonaristas que interditam rodovias no ES
Essa é a promessa do superintendente da PRF, Hélvio Souza Alves, após dois dias de interdições nas principais rodovias federais que cortam o estado

Manifestação em João Neiva, no quilômetro 204. Foto: Divulgação/PRF
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Apesar da ordem do ministro Alexandre de Moraes para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares “tomem todas as medidas necessárias e suficientes” para a “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”, as negociações continuarão pacíficas no Espírito Santo. Essa é a promessa do superintendente da PRF, Hélvio Souza Alves, após dois dias de interdições nas principais rodovias federais que cortam o estado.
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“O STF autorizou o uso da força se necessário e para chegar ao uso da força precisa haver vários componentes para a polícia atuar. Até o momento, a PRF conseguiu manter o mínimo possível da mobilidade aqui no estado sem utilização da força e sem ofender a integridade física de nenhum dos manifestantes. Esse vai ser nosso objetivo até o final. Vamos continuar trabalhando toda madrugada, o dia de amanhã, em cooperação com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) para a liberação dos pontos sem o uso das forças”, disse o superintendente.
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Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, o Espírito Santo está dando um exemplo para o restante do Brasil, porque aqui, segundo ele, o diálogo está surtindo efeito desejado, uma vez que 14 pontos de bloqueio já foram liberados após negociação com os manifestantes. “Quando falamos de uma força especial da Polícia Militar, que está de prontidão, são ações que invariavalmente há um grande uso de munição não letal, disparo de calibre 12 não letal, muito gás. Uma força dessa só é acionada quando há perigo de vida para os manifestantes ou transeuntes ou policiais”, concluiu.
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Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Marcio Celante, o trabalho de inteligência da PRF, Sesp e Polícia Militar atuem para identificar os líderes dos movimentos para que todos possam ser responsabilizados pelos atos. A primeira preocupação neste momento é a preservação da integridade física de todas as pessoas do local. Também atuam para que as rodovias do estado voltem à normalidade.
