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Prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini assina decreto que põe fim a Linha Verde

A Linha Verde foi extinta a partir desta quarta-feira (27); o trânsito volta a fluir normalmente nas três faixas da avenida Dante Michelini, no sentido Serra

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Linha Verde foi criada para priorizar o transporte público. Foto: Chico Guedes

Linha Verde na Praia de Camburi, em Vitória. Foto: Chico Guedes

O decreto de extinção da Linha Verde da avenida Dante Michelini, na orla de Camburi, foi assinado pelo prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, na tarde desta quarta-feira (27). O anúncio do fim da faixa exclusiva foi feito nas redes sociais do prefeito da capital.

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A implantação da Linha Verde – faixa exclusiva para ônibus do transporte público, ônibus escolares, particulares e de excursão e turismo, além de micro-ônibus, táxis e vans – aconteceu em 2017 pelo ex-prefeito Luciano Rezende. A extinção do projeto estava prevista no plano de governo de Pazolini.

Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, o secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana, Alex Mariano, contou que, ainda nesta quarta-feira, equipes fazem a retirada da sinalização da Linha Verde e o trânsito volta a fluir normalmente nas três vias no sentido Serra. O trabalho deverá ser encerrado até sábado (30) e uma nova sinalização será instalada.

A pintura da sinalização horizontal e as demarcações estão sendo apagadas e a pista que fica junta ao calçadão estará livre. A Prefeitura de Vitória informou que as câmeras foram retiradas, pois os aparelhos que estavam ali já não estavam flagrando possíveis irregularidades.

O secretário lembrou que ainda durante a campanha para a prefeitura de Vitória, a atual gestão tomou conhecimento do descontentamento dos moradores de Jardim Camburi, Mata da Praia, Bairro República e Jardim da Penha devido ao engarrafamento enfrentado diariamente.

“Em horário de pico o engarrafamento era refletido até em baixo da Terceira Ponte. Os ônibus acabavam enfrentando esse congestionamento do reflexo até chegar na avenida Dante Michelini, ou seja, não havia ganho na mobilidade do transporte coletivo”, explicou o secretário.

Para Mariano, a partir do momento que a linha exclusiva para ônibus ou a ser para veículos compartilhados, deixou de haver um controle e não tinha instrumento para fiscalização efetiva da faixa. Ele comenta que não havia sequer como saber se a placa do veículo que trafegava era de motorista de aplicativo ou não.

Segundo o secretário, a atual gestão está preparando a contratação de uma plano de mobilidade. A ideia é estudar o trânsito da cidade como um todo e também será analisado o comportamento no horário de pico. “Será levado em consideração os usuários de bicicletas, pedestres e também a sincronização dos semáforos”, disse Alex Mariano.

Ouça a entrevista na íntegra: