Prazo para tirar visto cai de dois anos para menos de 12 meses

Flávia Marchito, da Agência Pague Menos, afirmou que o tempo de espera para agendamento foi reduzido. Foto: Divulgação

Quem pretende viajar para fora do país e precisa de visto de entrada nos EUA ou aporte, já consegue os documentos de forma mais rápida. No mês ado, o prazo para a liberação estava demorando até quase dois anos. 

Mas a queda na espera, de acordo com a diretora do Setor de Visto da Agência Viaje Mais Pague Menos, Flávia Marchito, ainda é considerada tímida. No entanto, em alguns casos já é possível agendar a visita no consulado ainda para este ano. 

Ela explicou que, com o reajuste da taxa de emissão do visto B1/B2 (turismo/negócio), que atualmente é de US$ 185 (ou seja, cerca de R$ 925, na cotação atual da moeda brasileira), ajudou os consulados a contratar mais mão de obra e começar a acelerar os processos. 

“A gente começou a ver que a fila ainda tem um tempinho de espera, mas começamos a observar que os consulados estão conseguindo liberar mais vagas. Hoje em Brasília, por exemplo, a gente consegue agendar nossos clientes para novembro ou dezembro deste ano”, destacou. 

Em outros consulados, como Rio de Janeiro e São Paulo, o agendamento acontece para fevereiro ou março de 2024. 

“Para se ter uma ideia, no mês ado, São Paulo estava programando agendamento para 2025, era o mais demorado do Brasil. Começamos a ver a fila de espera e agora as pessoas podem concluir o processo de visto de forma mais rápida e conseguir organizar uma viagem para os EUA com tempo menor”. 

Flávia lembrou que essa demora acontece somente para a primeira via. Aqueles processos de renovação da autorização ou vistos temporários ou de trabalho a situação está normalizada. O agendamento é feito em média com até três semanas de espera. 

aporte

De acordo com o delegado de Polícia Federal e Chefe da Delegacia de Migração no Estado, Ramon Almeida da Silva, a espera para agendar a emissão do documento da sede da Polícia Federal também está tranquila. Em alguns casos, segundo ele, pode ser feito para o dia seguinte. 

“Estamos operando normalmente e houve uma redução na procura. Isso é normal, já que existem períodos de baixa procura durante o ano”, explicou.  

Segundo o delegado, este ano o tempo de espera foi de no máximo uma semana. “Às vezes os requerentes não encontram vagas para o dia e horário que pretendem, mas já faz mais de dois meses que sempre temos vagas para o dia útil seguinte”, destacou.