Policiais de trânsito não vão mais atender ocorrências sem vítima

Boletim de ocorrência online será usado quando não houver vítimas. Foto: Redes Sociais

O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar não vai mais atender ocorrências de acidentes sem vítimas nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Viana. A partir desta terça-feira (15), os motoristas envolvidos deverão registrar o boletim de ocorrência disponível nos sites do Detran e da PM.

São os próprios condutores que vão declarar o que aconteceu e ficar responsáveis pela retirada dos veículos que não tiverem condição de locomoção. No boletim online, eles vão preencher dados pessoais e informações sobre os veículos envolvidos, a ocorrência e os danos provocados. As informações vão ser conferidas pela equipe do Batalhão de Trânsito e o resultado será enviado por e-mail para os envolvidos. O boletim de ocorrência será gerado no mesmo endereço eletrônico onde o usuário realizou o registro.

Se houver interrupção da via, agentes das guardas municipais e policiais do Batalhão de Trânsito vão se dirigir ao local para sinalização e orientação.  No caso de ocorrências que envolvam motoristas alcoolizados, a orientação é acionar a Polícia Militar, pelo 190.

O diretor geral do Detran, Givaldo Vieira, disse que o novo boletim será estendido em julho para todos os municípios do estado. “A grande maioria dos registros é de pequenas colisões, onde a pessoa só precisa reparar pequenos danos ou acionar a seguradora. Fizemos um teste em Vitória por 45 dias com uma receptividade muito boa. Entre pouco mais de 200 ocorrências registradas no mês de maio, só nove ajudas foram solicitadas ao batalhão de trânsito”, diz.

Segundo Vieira, o novo sistema tornar mais ágil e rápido o registro das ocorrências, porque os motoristas não precisam ficar esperando a chegada de um agente  e também libera os policiais para o serviço de fiscalização de infrações e fluidez do trânsito.  “No interior, é ainda mais importante, porque vamos liberar os policiais militares para cuidar da segurança pública”, explica Vieira.