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Podemos viver “apagão de imunizantes”, diz secretário

De acordo com Nésio Fernandes, cenário da pandemia na Índia pode levar o país a reduzir ree de insumos e vacinas para outras nações

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O aumento do número de mortes e novos casos de covid-19 na Índia são um sinal de alerta, segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, para um possível “apagão de imunizantes”.

De acordo com uma análise compartilhada por ele em suas redes sociais, as pressões internas no país indiano podem levar à “suspensão/redução temporária do insumo farmacêutico ativo (IFA) à Fiocruz e a disponibilidade da vacina Covaxin, da Bharat Biotech, ainda em avaliação pela Anvisa, mas já negociada com o Governo Federal e com a rede privada no Brasil”.

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A análise ainda vai além. Segundo o secretário, a Índia é um produtor de medicamentos, insumos e materiais hospitalares. Por isso, a repercussão desse cenário pode afetar outros itens que são objetos de exportação do país indiana. “A própria produção de vacinas compete com o consumo de vidros utilizados como frascos de medicamentos injetáveis”.

Fernandes lembrou também que a Fiocruz pode levar até setemro para desenvolver autonomia produtiva do IFA para fabricação autônoma da vacina no Brasil.

“Precisamos de novos caminhos, de decisões urgentes. Novos estudos podem apontar outros caminhos. Urge que se estruturem robustos estudos que tratem de avaliar a ampliação do período entre doses nos imunizantes. Outra vertente deveria analisar segurança e eficácia do uso cruzado de imunizantes diferentes visando 2022/23”, frisou.