Dia a dia
PF prende uma pessoa por fabricação de dinheiro falso na Grande Vitória
Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados nos municípios de Vitória e Viana

Anotações encontradas pela PF apontam que suspeito fabricou R$ 150 mil em notas de R$ 50. Foto: Divulgação/PF
Um homem foi preso na Grande Vitória, na manhã desta segunda-feira (2), durante uma operação da Polícia Federal que combate a fabricação e a comercialização de moeda falsa. Segundo a PF, os suspeitos usavam aplicativos como WhatsApp para vender as cédulas a compradores de todo o país.
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A operação Marduque, como foi batizada, contou com a participação de 17 policiais federais. Eles cumpriram três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas residências dos investigados nos municípios de Vitória e Viana.

O dinheiro falso era comercializado pelo WhatsApp e distribuídos pelos Correios a compradores de todo o país. Foto: Divulgação/PF
Em uma das casas, os agentes encontraram grande quantidade de cédulas falsas. Ao proprietário do imóvel, será imputado o parágrafo 1º do artigo 289 do Código Penal Brasileiro. A pena varia entre três e 12 anos de reclusão e multa.
- Art. 289 – Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro.
- § 1º – Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Federal, a investigação partiu de uma notícia crime apresentada pelos Correios em virtude da interceptação de objetos postados em Vitória para diversos Estados da Federação. Nas correspondências, postadas por um mesmo remetente que se utilizava de nome falso, foram encontradas cédulas falsas de Real.
Em outro caso investigado na operação, o investigado usava as cédulas falsas para compra de produtos anunciados em site de anúncio de vendas de produtos no Espírito Santo.
Operação Marduque
Em nota, a Polícia Federal explica que “Marduque” foi o pseudônimo utilizado pelo principal investigado na prática dos crimes de modo irônico, uma vez que o nome significa “deus protetor da cidade da Babilónia”, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. O nome também faz referência a um vilão de um game.

Capixaba é investigado por fabricar 3 milhões de cédulas falsas de Real. Foto: Divulgação/Polícia Federal
