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PF encontra “armadilha” em celular de Marcos Do Val

Na última quinta-feira, o senador capixaba foi alvo de busca e apreensão

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Marcos do Val. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcos do Val teve o pedido de prisão feito pela PF, mas negado pelo STF. Marcos do Val. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após a apreensão do aparelho de telefone celular do senador Marcos do Val (Podemos), os agentes da Polícia Federal descobriram que ele tinha o costume de enviar mensagens não solicitadas ou sem sentido para seus contatos.

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A informação foi publicada pelo site Metrópoles. Segundo a reportagem, a PF teve o às mensagens depois que o parlamentar entregou o aparelho em fevereiro quando teve que prestar depoimento.

A reportagem do Metrópoles apurou que “era uma forma de criar álibis ou montar acusações forçadas, já considerando que o aparelho poderia ser apreendido”, diz um trecho do texto.

Ainda de acordo com a matéria, existem mensagens desse modelo envolvendo, inclusive, o plano golpista que ele disse ter sido convidado a participar junto com o ex-deputado Daniel Silveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Em uma conversa com outra fonte ligada ao caso, um interlocutor exemplificou a prática do senador contando ter recebido dele uma mensagem agradecendo por uma suposta reunião ocorrida no dia anterior. Só que o encontro nunca existiu. As pessoas já sabiam da prática e nem respondiam”, disse a fonte ao Metrópoles.

Na última quinta-feira, o senador capixaba foi alvo de uma operação de busca e apreensão em seus endereços em Brasília e Vitória. A ordem partiu do STF, que determinou ainda o bloqueio das suas redes sociais. 

O ministro Alexandre de Moraes ordenou a iniciação de uma investigação contra o senador em fevereiro. A suspeita é de que ele cometeu crimes de testemunho falso, denunciação caluniosa e coação.

Essa averiguação iniciou-se após Do Val realizar uma transmissão ao vivo em suas redes sociais. Durante a transmissão, o senador afirmou que a revista Veja veicularia uma matéria que acusaria o presidente Bolsonaro de tentar coagi-lo a “dar um golpe de Estado junto com ele”.

Posteriormente, o senador recuou da acusação direta e alegou que Bolsonaro apenas “ouviu” o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira, afirmando que consideraria o assunto.