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Dia a dia

Pessoa com deficiência ganha menos e vive mais na informalidade no ES

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, divulgada pelo IBGE

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As pessoas com deficiência ganham menos no Espírito Santo. Foto: Divulgação (Agência Brasil)

A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) 2022, divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as pessoas com deficiência sofrem com o desemprego e com salários menores.

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Ao todo, são 348 mil pessoas que possuem alguma deficiência vivendo no estado. Em 2022, o total delas com idade de trabalhar era de 325 mil, o equivalente a cerca de 9,7% do total da população com 14 anos ou mais de idade.

Porém, 90 mil estavam trabalhando, enquanto 234 mil estavam desempregadas no Espírito Santo.

De acordo com o IBGE, a taxa de participação da força de trabalho no Espírito Santo foi de 64,6%. Entretanto, essa taxa entre as pessoas com deficiência, cai significativamente, para 27,9%.

O Espírito Santo registrou em 2022 cerca de 2,007 milhões de pessoas, sendo que apenas 4,1% possuíam alguma deficiência.

Um importante indicador que expressa a situação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é a taxa de informalidade, que atingiu a marca de 53,8% em 2022, enquanto para as pessoas sem deficiência esta taxa foi de 37,3%, uma diferença de 16,5%.

A pesquisa revelou ainda que o rendimento das pessoas sem deficiência é superior ao das pessoas com deficiência. Em 2022, a média foi de R$ 2.612 e R$1.828, respectivamente.