Pastor afastado da Igreja Batista da Praia do Canto rebate acusações

Durante live pastor Usiel falou sobre as acusações. Foto: reprodução

Durante uma live realizada no canal da Igreja Batista da Praia do Canto (IBPC), no YouTube, o pastor Usiel Carneiro de Souza, de 60 anos, rebateu as acusações e afirmou que irá recorrer da justiça que o obrigou a se afastar da igreja.

A decisão foi publicada na última sexta-feira (06) e aponta “divergências inaceitáveis” do líder religioso com relação à doutrina Batista. A denúncia teria sido feita por um grupo de 25 membros do local.

A deliberação judicial não apenas distancia Usiel da instituição religiosa, mas também o proíbe de executar desligamentos de membros e promover modificações no estatuto ou em outros documentos relacionados à igreja. Além disso, ele deve fornecer informações contábeis e credenciais de o às contas bancárias vinculadas à igreja.

Durante a live, onde estava acompanhado de dois membros do conselho da IBPC, o pastor contestou as acusações e em um trecho afirmou: “Nós não abrimos espaço para candidatos ou políticos. E nós respeitamos a liberdade e posicionamentos pessoais. Cada membro da IBPC tem direito a sua posição. Pode ser mais de direita, menos, pode ser de esquerda. Ele tem direito a sua posição. Mas não fazemos da nossa congregação um espaço partidário”.

“E essa liberdade de posicionamento inclusive me alcança. Como pastor eu não me conduzo na igreja por posicionamento político. Mas como cidadão eu tenho meu posicionamento e o faço. Se alguém quiser saber qual é, basta visitar minha rede social. E isso não é problema para a Igreja e nós convivemos muito bem”, completou.

Comoção

A decisão de afastamento de Usiel, que está à frente da IBPC há 10 anos, gerou comoção entre os membros da Igreja. Ao final do culto deste domingo (08), por iniciativa dos membros, foi feito um documento manifesto de apoio que já conta mais de 300 s. Em um dos trechos da declaração diz: “Não reconheço como verdadeiras as acusações feitas contra o nosso Pastor Usiel Carneiro de Souza”.

Em outro trecho o documento pede “solicitamos a Convenção Batista no Espírito Santo e ao E. Poder Judiciário que garantam nossa liberdade religiosa, afastem a perseguição religiosa que se configura contra essa comunidade de fé e respeitem nossa autonomia de culto, organização e deliberação, conforme estabelecido no art. 5º, VI, da Constituição Cidadã de 1988”.

Veja a live do pastor