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Operação em Conceição da Barra apreende 6 toneladas de carvão clandestino

A ação foi de combate à fabricação e distribuição do produto. O produto tem ligação direta com as queimadas na região norte do Estado

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Os policiais encontraram 6 toneladas de carvão clandestino. Foto: Divulgação

Os policiais encontraram 6 toneladas de carvão clandestino. Foto: Divulgação/Sesp

Seis toneladas de carvão clandestino foram apreendidos nesta terça-feira (5) em Conceição da Barra durante uma operação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). De acordo com Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o produto recolhido tem ligação direta com as queimadas criminosas de eucalipto no Norte capixaba.

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Durante a ação, 3 mil sacos de carvão foram apreendidos. O material foi encontrado em uma fábrica que continha 18 fornos não industriais de carvão, além de uma grande quantidade desse produto já empacotado. Um homem de 47 anos se apresentou o proprietário, itiu que não tinha licença para realizar a atividade e foi autuado por crime ambiental.

Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Conceição da Barra, delegado Alysson Pereira, a ação faz parte de um ciclo de operações que ocorrerá no decorrer do ano com o objetivo de combater o furto de madeira e crimes de incêndio, dentre outros.

A fábrica continha 18 fornos não industriais para produzir o carvão clandestino. Foto: Divulgação/Sesa

A fábrica continha 18 fornos não industriais para produzir o carvão clandestino. Foto: Divulgação/Sesa

“Parte desse carvão recebido por essas carvoarias vem das comunidades de Conceição da Barra. Os indivíduos provocam o incêndio em uma área de eucalipto de uma empresa privada e, após cessar o fogo, os funcionários dessa empresa vão ao local, retiram a parte ‘boa’ do eucalipto, e doam a parte de baixo para essas comunidades. Quando recebem o material, as comunidades fabricam a matéria-prima do carvão e vendem para as carvoarias, criando um ciclo financeiro fomentado pelo incêndio criminoso”, destaca.

Segundo o subcomandante da Polícia Militar Ambiental, major Luck, a operação teve o objetivo de combater os receptadores de madeira, nativa e plantada, proveniente de furto. “Foram fiscalizados quatro pontos, sendo que um não tinha licenciamento ambiental. Continuaremos esse trabalho integrado e para combater esse tipo de crime, disse o oficial.

As investigações sobre o caso continuam para identificar e localizar outras pessoas que estejam relacionadas a essa prática criminosa, inclusive no incêndio.