fbpx

Dia a dia

‘Navio Cabaré’, com shows de sertanejos, é investigado pela PF

Quatro jovens estão envolvidas na investigação. Elas foram contratadas para trabalharem como modelo

Publicado

em

Os cantores Leonardo, Bruno e Marrone aparecem na foto. São três homens em que um está utilizando camiseta preta, o outro está com camiseta verde e blazer enquanto o outro usa óculos escuros e blazer acinzentado. No fundo, a palavra "Cabaré" aparece com luzes em referência ao navio do trio.

Os cantores Leonardo, Bruno e Marrone são atrações principais do navio. Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Federal investiga o “Navio Cabaré” dos cantores Leonardo, Bruno e Marrone por suspeita de sequestro, assédio e importunação sexual além de tráfico de pessoas. A informação é do jornal O Globo.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Quatro jovens entre 18 e 21 anos teriam sido vítima do esquema. O navio saiu do Porto de Santos e foi abordado na última segunda-feira (13) pela PF em Angra dos Reis. Durante a ação, as jovens foram resgatadas.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique e entre em nosso canal!

Elas são naturais de Santa Catarina e São Paulo e foram contratadas por uma agência para trabalhar como modelos. No navio, as jovens começaram a suspeitar que os garçons estavam misturando “substâncias incomuns” nas bebidas.

As garotas também eram proibidas de se comunicar com pessoas de fora do navio e só podiam andar pelo local com supervisão. Em um determinado momento, uma delas conseguiu o ao celular e falou com a família, que logo acionou a polícia.

> Prefeitura cobra R$ 2 para banhista usar banheiro em praia do ES

Na ação, um homem foi detido, mas não houve auto de prisão em flagrante e foi liberado. Caso apareçam provas de que ele estava envolvido, poderá responder pelos crimes de sequestro ou cárcere privado, assédio e importunação sexual e tráfico de pessoas. As jovens foram encaminhadas para o IML para realização de exames.

Em nota enviada para O Globo, a empresa responsável por fretar o navio e organizar o evento, a Promoação, classificou a denúncia “infundada”. No texto, eles afirmam que não existem provas para que a matéria jornalística fosse publicada.

A empresa ainda escreveu que “diferente do que foi noticiado, não houve flagrante ou prisão de pessoas, apenas solicitaram depoimentos para esclarecimentos e que, os artistas embarcados nada tem a ver com o acontecido”.

> Espírito Santo quer voltar a entrar na rota dos cruzeiros marítimos

Ainda no texto, a produtora reafirmou o compromisso com o público, ageiros e todos os colaboradores do navio e disse que tomará todas “as medidas cabíveis para trazer a verdade ao público serão tomadas e a produtora não medirá esforços para tanto”.

A PF continua investigando e afirmou que existem elementos que indiquem que houveram crimes de cárcere privado e importunação sexual. O inquérito foi aberto na Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis e irá apurar se há outros envolvidos.