Dia a dia
Médico tira dúvidas sobre testes para covid-19
O cardiologista Henrique Bonaldi usou o Instagram para esclarecer a funcionalidade dos testes

Teste rápido de covid-19. Tesa Robbins/Pixabay
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Em meio a disseminação crescente do novo coronavírus, os testes acabam sendo alvo de quem quer saber se já ou pela doença e está imune ou não. Mas várias dúvidas podem surgir a respeito de qual seria o mais adequado, qual a precisão de cada um e como são realizados. O cardiologista Henrique Bonaldi tem usado o Instagram como ferramenta para disseminar informações sobre o novo coronavírus e aproveitou para esclarecer a funcionalidade dos testes.
Atualmente, no mercado, há três testes disponíveis para a covid-19: dois deles servem para a imunidade e um para detectar a presença do vírus. O cardiologista explica que o teste rápido é feito com gotas de sangue do dedo da pessoa e analisa se ela já contraiu a doença e se está imune. Ele é recomendado para quem quer saber se já contraiu o novo coronavírus e está entre os 20% que não apresentaram sintomas.
De acordo com o Bonaldi, no teste de sorologia será colhida uma amostra de sangue diretamente da veia, que será analisada em laboratório e o resultado pode demorar alguns dias. O exame detecta a imunoglobulina, que mostra se a pessoa já ou pela doença e agora está imune. A recomendação é que o teste seja feito de 12 a 15 dias depois da apresentação dos primeiros sintomas da doença.
“A diferença entre os dois primeiros testes é a capacidade de enxergar a doença. O exame de sorologia tem uma capacidade um pouco maior de detectar a alteração provocada pelo vírus do que o teste rápido”, esclareceu o cardiologista.
A terceira opção é o RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction). Nesse teste o profissional da saúde insere um cotonete específico para o exame no nariz do paciente para encontrar o vírus. Este último é para infectados que estão entre o 2º e 7º dia da doença. Ou seja, ele não aponta se a pessoa já contraiu a doença, apenas se ela está.
