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Março é o 2º mês com maior número de mortes por covid no ES

Em forte crescente também está o número de casos registrados em março no Espírito Santo: foi atingida a marca dos 50.665 contaminados

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Fora do grupo de risco, quase 900 bebês morreram por causa da covid no Brasil em 2020. Foto: Antonio Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo

Abertura de covas. Foto: Antonio Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo

 

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O Espírito Santo superou a marca de 1.041 mortes em um único mês. Março aparece como o segundo mês com maior número de óbitos desde o início da pandemia. Junho do ano ado foi o mês que registrou o recorde de vítimas em decorrência do novo coronavírus no estado: 1.048 mortes. Os dados são do Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde.

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Em forte crescente também está o número de casos registrados em março no Espírito Santo: foi atingida a marca dos 50.665 contaminados. Ou seja, cerca de 22.747 a mais que o total divulgado em fevereiro pelo Covid-19. Na última terça-feira (30), o estado registrou recorde de diagnósticos positivos diários, sendo 3.532 casos em 24 horas.

Com as atualizações, a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias registrou um aumento de 83,14%. No dia 20 deste mês o estado tinha em média 24,57 óbitos. Nesta quarta-feira (31), a média subiu para 45. Até a noite desta terça-feira (30), o Espírito Santo apresentou a média móvel de óbitos mais alta do país.

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O número de internações também aponta que o estado vive momento de pico na terceira onda da doença. A velocidade do avanço do contágio do novo coronavírus é muito maior que a ampliação de leitos. Neste momento, a rede pública conta 914 leitos de UTIs covid-19, porém, 843 já estão em uso. A ocupação nesta quarta-feira ficou acima dos 93%. No total, o estado contabiliza 1.583 internações em decorrências da covid-19.

Não só a rede pública, mas a privada e filantrópica também operam sob pressão neste momento. Devido à ascendência da doença no Espírito Santo, o governo do Estado adotou medidas restritivas para reduzir a transmissão do novo coronavírus até o dia 4 de abril (domingo da Páscoa).

Esse desfecho já vinha sendo apontado por especialistas e também pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. Desde dezembro, eles vinham alertando a população para o crescimento da doença no estado, uma vez que março e abril são historicamente meses de sazonalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A circulação da variante britânica em solo capixaba agravou ainda mais o quadro.