Dia a dia
A lista dos 53 jogadores suspeitos de manipular resultados de jogos
O número divulgado envolve apenas jogadores que foram denunciados, fizeram acordos e se tornaram testemunhas, ou foram citados

Futebol. Foto: FreePik
A Justiça de Goiás acatou a segunda denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra um grupo de 53 jogadores brasileiros que manipulava o resultado de jogos de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
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Até o momento, o número divulgado envolve apenas jogadores que foram denunciados, fizeram acordos e se tornaram testemunhas, ou foram citados durante as conversas entre os investigados no caso. O material ao qual o UOL teve o inclui prints de conversas no WhatsApp, áudios e planilhas. As conversas foram interceptadas com autorização da Justiça.
Com mais de 100 páginas, a denúncia traz farto material comprobatório, com prints de conversas e transcrições de áudios entre os denunciados, obtidos por meio de autorização judicial.
VEJA QUEM JÁ FOI PROCESSADO
Jogadores denunciados na primeira fase da operação: Ygor Catatau, Allan Godói, André Queixo, Mateusinho, Paulo Sergio (Sampaio Corrêa), Gabriel Domingos (Vila Nova), Joseph (Tombense) e Romário (Vila Nova). Jogadores denunciados na segunda fase: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Juventude), Paulo Miranda (Juventude), Victor Ramos (ex-Portuguesa e ultimamente na Chapecoense), Igor Cariús (ex-Cuiabá), Fernando Neto (ex-Operário-PR).
QUEM FEZ ACORDO?
Moraes (Juventude), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Nikolas Farias (Novo Hamburgo) e Jarro Pedroso (ex-Inter de Santa Maria) são jogadores que fizeram acordos, itiram culpa e agora são considerados testemunhas no caso em questão.
NÃO FORAM DENUNCIADOS, MAS APARECEM EM CONVERSAS OU PLANILHAS
Pedrinho e Bryan Garcia (Athletico)
Richard (Cruzeiro, ex-Ceará)
Vitor Mendes (Fluminense, ex-Juventude)
Nino Paraíba (América-MG)
O QUE SE PODE ESPERAR?
Apesar de não haver indícios de que o Ministério Público de Goiás irá interromper a investigação, especialmente devido à quantidade de provas obtidas durante as buscas e apreensões, o processo contra os denunciados está em andamento na Justiça de Goiás. Três operadores do esquema de apostas tiveram sua prisão preventiva prorrogada, incluindo Bruno Lopez, considerado o líder da organização criminosa.
