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Justiça nega prisão domiciliar a envolvidos em racha

Advogado e estudante de engenharia se envolveram em um acidente na Terceira Ponte, em maio, matando um casal de namorados

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Carros envolvidos no racha na Terceira Ponte

Carros do estudante de engenharia e do advogado envolvidos em um racha na Terceira Ponte, em maio. Chico Guedes

A Justiça negou, ontem, o pedido de prisão domiciliar ao advogado Ivomar Rodrigues Gomes Junior, 34 anos, e ao estudante de engenharia Oswaldo Venturini Neto, de 22, envolvidos no acidente ocorrido na Terceira Ponte, no dia 22 de maio, que matou o casal Brunielly da Silva, 17, e Kelvin Gonçalves, 23. Também foi negado pedidos de liberdade provisória. Segundo as investigações, os dois estariam participando de um racha quando atingiram a moto onde estava o casal.

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Na mesma decisão, a Justiça acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o que significa que agora Ivomar e Oswaldo são réus no processo.

Na decisão, o juiz Marcos Pereira Sanches justifica: “a forma de execução do crime demonstra que os acusados contam com personalidade que não valoriza o semelhante de forma a ser possível a convivência social, tendo demonstrado ausência de autocontrole na ingestão de bebidas de teor etílico com a subsequente assunção da direção de veículo automotor, trafegando em velocidade incompatível com a via e participando de competição automobilística não autorizada, popularmente conhecida como ‘racha’”.

O juiz também determinou a transferência de Ivomar para o Quartel da Polícia Militar, no prazo máximo de cinco dias. Já Oswaldo deve permanecer no Centro de Triagem de Viana.