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Dia a dia

Itaguaçu: procurador quer cassar prefeito, acusado de ligação com paramilitares

Uesley Corteletti é acusado de contratar grupo paramilitar para coagir adversários

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O procurador regional eleitoral do Ministério Público Federal (MPF-ES), Júlio de Castilhos, emitiu parecer favorável à manutenção do pedido de cassação do prefeito de Itaguaçu, Uesley Roque Corteletti Thon, e da vice, Ana Brígida Fraga Sad.

Apesar de já existir uma decisão judicial pela cassação, proferida em abril desde ano, os dois continuam no cargo porque aguardam julgamento do recurso apresentado em suas defesas.

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Segundo o processo, Corteletti é acusado de uma série de irregularidades eleitorais durante a campanha eleitoral de 2020, entre elas, de contratar grupo paramilitar com o fim de coagir os candidatos de oposição; contratação ilegal e não declarada de carros de som e bicicleta para divulgar jingle de forma isolada durante a campanha eleitoral.

Além disso, teria feito ainda uma contratação indevida e não declarada de um mini-trio elétrico para realização de
comício pós-carreata.

“Em virtude de atos extremamente graves e atentatórios à lisura, normalidade e igualdade de chances aos atores eleitorais de Itaguaçu na eleição de 2020, este Parquet Eleitoral entende que a cassação do diploma e a declaração de inelegibilidade é medida compatível com os fatos processados”, afirmou o procurador em seu despacho.

O parecer agora segue para julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), que é quem vai decidir se o prefeito e a vice fica ou não no cargo. Caso seja condenado, Corteletti ainda poderá recorrer junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A reportagem do portal ES360 entrou em contato com o prefeito por telefone e ele limitou-se a dizer que não tinha nada a declarar sobre o assunto.