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Idosa de 78 anos acorda após três meses em coma no Espírito Santo

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Nanci Teixeira acorda após três meses em coma. Foto: Arquivo Pessoal

Nanci Teixeira acordou após três meses em coma. Foto: Arquivo Pessoal

Depois de ar por uma cirurgia de retirada de tumor no cérebro, a capixaba Nanci Teixeira, 78 anos, ou três meses em coma e despertou na última semana no Hospital São Camilo, em Aracruz. A família que nunca perdeu as esperanças, comemora cada sinal de melhora e já sonha com o retorno da idosa para a casa, em Rio Bananal.

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Há alguns meses, a idosa começou a apresentar tonteiras e até mesmo desmaios. Preocupados, familiares a levaram ao médico para fazer exames, quando foi diagnosticada com o tumor no cérebro. Dias se aram e ela conseguiu uma vaga para a cirurgia de retirada do tumor. O procedimento ocorreu, mas Nanci não acordou.

A esteticista Aline Breda, 26 anos, neta de Nanci, conta que novos procedimentos foram feitos na tentativa de que a idosa reagisse. No entanto, os dias se aram e os médicos descartaram completamente a possibilidade de melhora. Mas a família estava ali, na torcida pela recuperação, e Nanci lutou e muito.

“Ela ficou na UTI esse tempo todo, o corpo estava respondendo, mas ela não acordava. Os médicos diziam que havia sido uma cirurgia muito agressiva, que ela poderia ficar vegetando. Nós conseguimos entender a situação, mas nunca perdemos a esperança”, conta a neta.

Nanci esteve inicialmente internada no Hospital Central de Vitória e depois foi levada a Aracruz, uma vez que os médicos constataram que estava em um estado vegetativo e que não respondia a estímulos. Na última semana, veio a surpresa: a idosa abriu os olhos e deu sinais de que entendia o que acontecia a seu redor.

“Recentemente ela começou a ter sinais de melhora, como abrir os olhos, mas os médicos diziam que eram reflexos. Na semana ada, ela começou a ficar com os olhos abertos por mais tempo e acompanhar o olhos ao redor do que acontecia. A médica então entrou em contato com o neurologista que a acompanhava para refazer os exames”, comenta Aline.

A situação clínica da idosa ainda será avaliada pelos profissionais que a acompanham. Mas os sinais de melhora já encheram a família de esperança e a previsão é de recebê-la em casa, para ser cuidada por todos que a amam, na próxima semana.

“Até os médicos estão surpresos. Ela estava desenganada, mas para Deus nada é impossível. Quando eu recebi a notícia, não consegui parar de chorar. Ela é muito especial para mim, quer dizer, para nós todos. A enfermeira fez um vídeo e me mandou, eu só chorava de felicidade”, lembra a neta.