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“Houve negação de acolher paciente”, diz secretário de saúde

Segundo secretário Nésio Fernandes, profissionais do Himaba se negaram a receber Kevinn, que foi transferido de Cachoeiro de Itapemirim

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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, falou sobre o atendimento que resultou na morte do adolescente Kevinn Belo Tomé da Silva, de 16 anos. O menino era morador da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado, e estava internado desde a noite da última quarta-feira (27), em um pronto atendimento, com um grave quadro de falta de ar. Ele chegou ao hospital por volta de 0h30 e morreu às 4h30, após sofrer uma terceira parada cardíaca, ainda dentro da ambulância.

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Para o secretário, houve uma negação expressa de fazer o devido acolhimento do paciente no pronto-socorro. “Qualquer paciente grave em hospital porta aberta precisa ser acolhido e atendido. A unidade deve acolher o paciente, estabilizar e lá definir qual o recurso vai solicitar, se é remoção para outra unidade ou leito. Deveria ter sido atendido se tivesse chegado de carro particular ou ambulância”, disse.

Ele acrescentou que já estava definido pela regulação que o paciente deveria ser encaminhado para o Himaba, que era o local onde havia profissionais e recursos para atendê-lo, visto que não poderia mais continuar numa UPA.

Segundo Nésio, as médicas ainda não foram ouvidas, mas a Organização Social responsável pela istração do hospital já abriu sindicância para apurar o caso e afastou as profissionais. “A regulação já havia determinado a internação no Hibama e a direção assistencial do hospital reconheceu que o hospital teria UTI para atender. A procrastinação do aceite não coincidiu com o tempo hábil para acolhê-lo”.

Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo nesta segunda-feira (02), o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, comenta o caso que culminou na morte de Kevinn Belo Tomé da Silva. Confira: