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Dia a dia

Governo tem prazo para resolver 12 problemas na Terceira Ponte

O órgão notificou o governo e apontou 12 problemas que precisam ser resolvidos para a segurança dos usuários

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Foto: Secom ES/Reprodução

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) notificou o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi). O motivo são problemas na estrutura da Terceira Ponte e da Ciclovia da Vida, apontados por usuários.

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A entrega da obra que ampliou as faixas da Terceira Ponte e realizou a construção da Ciclovia da Vida aconteceu no dia 27 de agosto. Desde então motociclistas, motoristas e ciclistas registram situações que consideram inadequadas.

No dia seguinte à inauguração, motoristas já reclamavam de desníveis na nova faixa. Vídeo e fotos registraram desgates no asfalto no primeiro dia útil após a liberação da via. Na época, a Semobi disse por meio de nota que “o trecho é de responsabilidade da concessionária, Rodosol, que ao término do contrato deve entregar o asfalto renovado”.

Um vídeo que viralizou nas redes sociais também mostrou parafusos soltos na grade de proteção da Ciclovia da Vida, emendas, aberturas verticais, entre outros detalhes.

Diante dos problemas apontados, o MPES emitiu a notificação último dia 13 dando um prazo de 10 dias para que a Semobi realize o reparo de pelo menos 12 irregularidades. São elas:

  • Desnível e buracos apresentados na pavimentação asfáltica da nova faixa de pista;
  • Desnível no chão de concreto da denominada Ciclovia da Vida;
  • Aberturas verticais e horizontais identificadas nas barreiras de proteção da ciclovia;
  • Aparente fragilidade/vulnerabilidade nas barreiras de proteção da ciclovia;
  • Falta de parafusos fixadores em determinados pontos;
  • Emendas manuais nas grades a base de arames;
  • Fios deixados nas telas laterais após o “fim” dos serviços;
  • Ausência de informação adequada para o uso de dispositivo colocado ao longo da ciclovia;
  • Ausência finalização de trechos de faixa;
  • Ausência de marcações nas pistas;
  • Ausência de iluminação adequada;
  • Não retirada dos “olhos de gato” decorrentes das faixas antigas.

De acordo com o documento, o objetivo do Ministério Público é garantir a segurança de quem a pelo local.

O que diz a Semobi

Por meio de nota a Semobi informou que não recebeu notificação do Ministério Público quanto a vistoria nas obras de ampliação da Terceira Ponte e da Ciclovia da Vida.
De todo modo, a pasta está à disposição dos órgãos reguladores e demais instituições competentes para dialogar sobre o equipamento entregue.

Sobre as questões pontuadas na demanda, a Semobi informa que:
“O trecho pavimentado nas obras de ampliação da Terceira Ponte está em perfeitas condições. As estruturadas metálicas da ciclovia, obedecendo padrões técnicos, não podem ficar rigidamente conectadas entre si quando há mudança no tipo de material da estrutura da Ponte. Por esse motivo, há um espaçamento nas juntas. A equipe técnica esteve no local e fez ajustes, a fim aumentar a sensação de segurança dos usuários. Toda a via está com grades devidamente instaladas e não apresentam nenhum risco à circulação dos ciclistas.
Não há ferrugem na via. Toda a estrutura metálica é em aço corten, material de alta resistência e durabilidade, que recebe tratamento especial para evitar corrosão pela umidade e maresia. Sua coloração remete ao ferrugem. E, em alguns trechos, considerando marcas de parafusos retirados ou juntas, a pintura pode sair e deixar aparente o próprio aço corten. A Semobi esclarece que está observando os trechos que receberam obras para realizar ajustes pontuais, quando necessário”.