fbpx

Dia a dia

Golpe do falso investimento já fez mais de 20 mil vítimas

Ao todo nove suspeitos foram presos em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul por envolvimento no crime

Publicado

em

golpe

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Um esquema de investimento fraudulento vem devastando o Brasil, afetando mais de 20 mil pessoas e acumulando mais de R$ 1 bilhão em contas estrangeiras, de acordo com a polícia. O delegado Heleno dos Santos, da Delegacia de Polícia de São Luiz Gonzaga, descreveu a operação como “um esquema gigantesco que atinge o Brasil inteiro”.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

De acordo com publicação do G1, na semana ada, nove pessoas foram presas em Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, envolvidas com falsos grupos de investimento em aplicativos de mensagens. A prisão temporária desses suspeitos foi estendida por mais cinco dias nesta segunda-feira (17).

A polícia identificou 28 grupos no Rio Grande do Sul, cada um com mais de 1.000 membros, e espera encontrar ainda mais grupos em outros estados. As polícias de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins também estão investigando o esquema.

Até agora, onze suspeitos foram identificados como membros do grupo criminoso. Além das nove prisões, dois suspeitos ainda estão foragidos. A polícia confiscou dinheiro, documentos e carros de luxo na operação.

A ação policial também resultou no cumprimento de 11 mandados de prisão temporária, 21 mandados de busca e apreensão residencial, 19 mandados de busca e apreensão de veículos e bloqueio de contas bancárias e imóveis de 11 pessoas físicas e três pessoas jurídicas.

Ainda segundo o G1, a investigação revelou que a maioria dos membros do grupo residia em Santa Catarina, com cinco prisões efetuadas em cidades como Tijucas, Porto Belo, Balneário Camboriú, São Lourenço do Oeste e Itapema. Além disso, a cidade de Santo Antônio das Missões no Rio Grande do Sul, e três endereços na cidade de São Paulo também foram alvos de mandados.

O esquema fraudulento funcionava da seguinte maneira: as vítimas eram atraídas para entrar em grupos de ‘investimentos financeiros’ na plataforma de investimentos online ‘gênesis.net’. Eles eram incentivados a instalar o aplicativo em seus telefones, inserir seus dados pessoais e seguir instruções para realizar investimentos rápidos e supostamente lucrativos.

No entanto, o dinheiro que deveria ser investido acabava nas contas dos criminosos, muitas delas localizadas no exterior. Suspeita-se que eles criaram pelo menos três empresas de fachada para desviar o dinheiro das vítimas.

Os suspeitos do golpe foram descobertos após exibir seus ganhos em perfis de redes sociais, usando-os para atrair mais vítimas para o esquema. Segundo o delegado Silva, “Muitas vezes, os golpistas alugavam luxuosas salas comerciais e de reuniões, simulando reuniões de trabalho, para dar mais credibilidade ao golpe”.