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Dia a dia

Fecomércio pede para que restrição do horário das lojas ocorra só após o Natal

O pedido foi feito após o governador Renato Casagrande ter afirmado que a Grande Vitória caminha para retornar ao risco alto da covid-19, com restrição de atividades econômicas

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A 10 dias do Natal, data mais importante para o comércio do ano, o presidente da Fecomércio, José Lino Sepulcri, pede que eventuais restrições no funcionamento nas lojas só ocorram depois do feriado do dia 25. O pedido foi feito após o governador Renato Casagrande ter afirmado que a Grande Vitória caminha novamente para entrar em risco alto de transmissão da covid-19, o que poderia à restrição de atividades econômicas.

Sepulcri diz que o aumento no número de internações e óbitos que têm acontecido preocupa a entidade e toda a sociedade, mas avalia que é importante que o setor não sofra mais restrições, por ser uma dos principais forças da economia do Estado. E lembra ainda que a entidade tem feito campanha e está rigorosa em relação ao cuidados para evitar contaminação pela covid-19. “Ficamos seis meses em situação muito difícil, e nos últimos meses o comércio tem se recuperado. O mês de dezembro é o melhor do comércio, se o fechamento for antes do Natal irá prejudicar demais o setor. Por isso teríamos que contar com a colaboração do governo para tomar possíveis medidas após o Natal”, solicita.

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Caso a Grande Vitória entre em risco alto já na semana que vem, o comércio de rua e os shoppings vão poder funcionar de segunda a sexta até as 20 horas e aos sábados até as 16h. Diferentemente da primeira fase da doença, quando o funcionamento era intercalado por setores, e os shoppings abriam das 12h às 20h. As informações foram publicadas no Diário Oficial do último sábado (12).

Bares atribuem aumento de casos às eleições

Já os bares devem ter funcionamento impedido em caso de risco alto da doença, também segundo o Diário Oficial de sábado. Diante dessa possibilidade, o Sindibares lamenta qualquer medida de restrição de atividades econômicas neste momento. O setor ainda atribui o aumento nos casos de covid e mortes ao movimento gerado pelas eleições municipais.

“O setor já sofreu oito meses de restrições no sentido de que fosse preparado o sistema de saúde pra enfrentamento da pandemia. Não faz qualquer sentido o retorno das restrições, principalmente no tocante ao setor que provou que tem protocolos eficazes, visto que desde o relaxamento das restrições, em meados de agosto, os índices tanto de contágio quanto de óbitos por Covid sempre baixaram”, afirmou o presidente do Sindbares, Rodrigo Vervloet.