Dia a dia
Falta de ‘amplo processo eletrônico’ dificulta trabalho de advogados em casa, diz OAB
Segundo o presidente da Ordem, 70% do trabalho do advogado pode ser feito de casa, mas eles têm enfrentado a falta de processos totalmente eletrônicos nos tribunais

José Carlos Rizk Filho é presidente da OAB-ES. Foto: Divulgação
Assim como outras atividades istrativas que o governo do Espírito Santo recomenda que sejam feitas de casa, os advogados também estão trabalhando em home office. Mas segundo o presidente da OAB-ES (Ordem dos Advogados do Brasil – Espírito Santo), José Carlos Rizk Filho, a ausência de processos eletrônicos em alguns casos dificulta bastante o trabalho do advogado nesse período de pandemia do coronavírus.
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“Procuramos seguir a recomendação da Secretaria de Saúde, pedindo para que os colegas fiquem em casa, pois 70% do trabalho do advogado pode ser realizado em home office. Mas se o processo não está on-line e, isso ocorre muito no Tribunal de Justiça, e há a solicitação de algum documento, é preciso abrir o fórum para ter o ao processo. O que torna o trabalho lento e vagaroso. Daí a nossa ansiedade de que a Justiça crie instrumentos para que os processos não pereçam durante o isolamento”, relata.
O presidente da OAB-ES detalhou os casos em que é necessária a presença do advogado durante esse período de pandemia. Um deles é a visita a presidiário. Outra é quando é necessário praticar ato que necessite da presença, como flagrantes ou despachos específicos com algum desembargador. “Não é fácil encarar o fechamento dos fóruns. A advocacia está ando por um momento em que sofre muito. Mas que a vida venha antes”, frisou Rizk.
Segundo o Tribunal de Justiça, uma das metas da istração é a expansão do processo judicial eletrônico para todo o Poder Judiciário Estadual.
